Opinião: o sexo frágil

De acordo com o Censo de 2020 do IBGE, ultrapassamos os 190 milhões de brasileiros, desses, 51% são mulheres!

Os números não param por aí, 25,8 milhões de mulheres brasileiras tem algum tipo de deficiência.

Em um mundo que ainda nos considera o sexo frágil, a violência contra a mulher não escolhe condição social, idade, raça e nem credo, atingindo inclusive mulheres com deficiência.

O dia da mulher, comemorado em 8 março, já passou. Mas os desafios de ser mulher, enfrentamos todos os dias.
E em todos os dias do ano desejamos trocar as flores por respeito e dignidade.

Aproveito esse espaço para fazer uma reverência às mulheres que há muito tempo já lutavam para serem ouvidas, numa época ainda mais difícil.

Que elas nos sirvam de inspiração!

Maria da Penha

Conhecida pela luta contra agressões, por parte de homens que tratavam o sexo oposto como objeto e por conta disso, foi agredida e ficou paraplégica.

Collette Divitto

Jovem empreendedora, que depois de muitas ser recusadas em muitas seleções de emprego por ter Síndrome de Down, virou o jogo e hoje emprega muitas pessoas em seu próprio negócio.

Temple Grandin

A pesquisadora e escritora estadunidense, que teve a vida retratada em filme premiado e já foi até selecionada como uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista TIME, se tornou um símbolo sobre autismo após uma infância não oralizada. PhD em Zootecnia e professora da Universidade do Colorado, ela revolucionou as práticas do setor onde atua, a zootecnia.

Frida Kahlo

Nome artístico de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nasceu na vila de Coyoacán, no México.
Filha de pai alemão e mãe espanhola desde pequena teve uma saúde debilitada. Com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé.

Mulheres maravilhosas que lutaram contra o preconceito e o capacitismo e que nos ensinam todos os dias que uma Mulher é tudo o que há dentro dela, nem menos, nem mais.

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