Opinião | Futuro do trabalho – por um cenário mais flexível e colaborativo

Imagem: reprodução

É inegável que a tecnologia está mudando a forma como trabalhamos e o quanto ela vem criando oportunidades no mercado. Por isso, neste dia 1º de maio, os motivos pelos quais comemoramos devem ir além das conquistas já alcançadas ao longo de séculos de história. A data serve de reflexão sobre os caminhos que vamos seguir daqui para frente – e como deveremos trilhar essa jornada para que nosso êxito seja de realizações pessoais aliadas ao labor. 

Vivemos tempos em que muitos se questionam sobre os impactos no emprego e na carreira a longo prazo frente à constante evolução da tecnologia e das mudanças aceleradas no mercado de trabalho. A automação industrial e a inteligência artificial são exemplos de tendências que estão mudando rapidamente o cenário – cada vez mais o processamento e análise de dados e até mesmo a tomada de decisões em algumas áreas vêm sendo realizadas por máquinas e robôs.

Mesmo com o prognóstico da extinção de algumas funções, inevitavelmente haverá a necessidade de criação de outras. Além disso, a inteligência artificial e outras tecnologias emergentes estão sendo utilizadas para melhorar a produtividade e a eficiência no local de trabalho, dando suporte para que os trabalhadores possam fazer mais em menos tempo.   

Que a tecnologia continuará a desempenhar um papel importante na evolução do mercado de trabalho é um fato. E junto dela, fatores como flexibilidade e colaboração se destacam no âmbito corporativo. 

A flexibilidade pode levar a uma maior satisfação no trabalho, melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional e uma maior diversidade na força de trabalho. A colaboração é indispensável para um cenário que abre cada vez mais espaço para a atuação remota e exige habilidades de comunicação e empatia para a conclusão de tarefas cotidianas. Além disso, a colaboração é um fator ainda mais abrangente: já está comprovado que a cooperação entre empresas e organizações pode levar a soluções mais inovadoras e eficientes.

O futuro do trabalho será marcado por uma combinação de tecnologia, flexibilidade e colaboração. As empresas e os trabalhadores precisam se adaptar às mudanças e se preparar para o que está por vir. O sucesso dependerá da capacidade de inovar, adaptar e colaborar para alcançar os objetivos comuns.

Assim, deve partir de cada um de nós, pessoas economicamente ativas, a iniciativa de buscar um futuro do trabalho mais justo e igualitário, com garantias de capacitação ao alcance de todos. Aliado a isso, o pleito por políticas mais democráticas, que incentivem oportunidades a todos e salários equiparados, excluindo a distinção principalmente entre gêneros – algo bastante retrógrado, mas ainda presente nos dias de hoje.

Everaldo Artur Grahl é diretor-presidente da Fritz Müller – Hub de Conhecimento


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