Opinião | A Oktoberfest mais cervejeira da história (e que seja o pontapé para uma nova história)

Foto: divulgação

Em poucos dias, uma das maiores Oktoberfest do mundo começa em Blumenau. Depois de dois anos sem o evento, a expectativa é que essa seja uma das maiores edições da história. Para nós, representantes de cervejarias da região, antes mesmo de começar a Oktoberfest 2022 já representa um feito inédito: 12 marcas que produzem suas cervejas aqui e levam o nome da região para todo o país estarão na festa.

A contribuição das cervejarias artesanais para o novo posicionamento que a Oktoberfest trilha nos últimos anos é inegável. Graças às nossas marcas, o evento terá a maior variedade já registrada de cervejas diferentes. Mais da metade serão vendidas em torneiras de chope de cervejarias da região – mesmo que elas tenham um número ainda menor de pontos de venda.

Na Lei Federal que concede a Blumenau o título de Capital Brasileira da Cerveja, o turismo é um dos pontos citados de forma muito contundente. Diz, inclusive, que as políticas públicas devem apoiar e incentivar esse mercado. Graças ao trabalho de todas as cervejarias envolvidas e da associação Vale da Cerveja, que é gerida de forma voluntária pelos empreendedores, a Oktoberfest desse ano torna palpável para o visitante e para o turista que somos, sim, referência nacional em produção de cerveja.

Muito se fala sobre as direções que a Oktoberfest de Blumenau tomará nos próximos anos – e conecta-se, claro, ao que aconteceu com a Oktoberfest de Munique, na Alemanha, inspiração primeira para a nossa programação. Cabe ressaltar que lá, assim como poderia ser aqui, o evento oferece exclusivamente cervejas produzidas na região. Fato que estrategicamente conduz turistas do mundo todo para vivenciar também nos copos a experiência de uma festa autêntica.

Quando defendemos a presença cada vez maior das marcas regionais na Oktoberfest e em todos os eventos que ocorrem aqui, o fazemos porque acreditamos que o Vale da Cerveja pode ser um agente protagonista do turismo o ano todo. E também porque é estratégico para as nossas cidades e para a nossa população que o dinheiro que o turista investe ao comprar um copo de chope não seja destinado a gerar empregos em outros municípios e fique aqui, repercutindo no bolso da população local.

Esperamos que a estratégia sobre os novos formatos de patrocínio e viabilização do evento tenha o Vale da Cerveja como um dos protagonistas da discussão. A produção das nossas cervejarias supera um milhão de litros por mês e pode ser facilmente ampliado. O número de medalhas supera 250 premiações nacionais e internacionais. Temos estrutura e qualidade para que a Oktoberfest seja, de fato, um evento cervejeiro autenticamente regional.

A quantidade de rótulos deste ano é apenas uma amostra do que podemos e queremos fazer. Que venha a Oktoberfest.

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