No centro do poder

Felipe Gabriel Schultze

Bacharel em Direito

Diariamente, pessoas do mundo inteiro vivem pequenas guerras silenciosas. As lutas vividas por aqueles que sofrem preconceitos em seus cotidianos, são transformadas em marchas por mais garantias e liberdades individuais. Estes grupos que viviam à margem da sociedade, usam o seu ser como uniformes de guerra. Aqueles que se proponham a enfrentar o preconceito quase que tirânico do conservadorismo moderno, realizam uma espécie de doação de suas vidas à causas que  englobam movimentos contra o machismo, a homofobia e o racismo.

Mesmo que em alguns momentos perceba-se que a imbecilidade tenha vencido e que é mais fácil nos exilarmos de uma sociedade doente que aplaude um presidente norte americano racista, a luta pelo progressismo é uma causa que une todos nós, cabendo somente a nós, juntos, falarmos aos preconceituosos: “hoje não”.

De acordo com o artigo de Sérgio Gomes, na contemporaneidade, nossos traços físicos e nossa sexualidade ainda são alvos de discriminação e preconceito. De acordo com a Andriguetto,  o reconhecimento da diversidade aparece como um modo de demonstrar à sociedade que o fato de tratar o outro de maneira igualitária pode trazer melhorias significativas de convivência.

Assim, percebemos que os respaldos que estas lutas possuem são de uma sociedade melhor e mais justa para todos. As lutas realizadas pelas ditas “minorias” não são excludentes, são pelo contrário, acolhedoras e um importante instrumento para o desenvolvimento social. Sabe-se que são nas democracias mais representativas é que os países garantem o respeito internacional.

Dessa forma, chegou um novo momento, o momento em que no horizonte a diversidade chega cada vez mais próxima ao centro do poder e em lugares de destaque da sociedade. Há um novo horizonte em que a igualdade na diferença prevalece, e não há truculência proferida pelos bons costumes que barre esse novo tempo.

 

1 Comentário

  1. A maioria da população não é contra a diversidade de gênero ou opção sexual , nossa oposição
    é pela forma que se comportam , querem mostrar ao mundo sua opção sexual , independente
    de lugar , qualquer ser humano quando sabe se comportar em público é bem aceito .
    Ficar se exibindo com beijos “calientes ” , com caricias exacerbadas em público é
    comportamento errado para qualquer opção sexual . Se querem respeito, aprendam a respeitar .
    Tenho amigos com opção sexual diferente da minha , mas são pessoas cultas , sabem se comportar em público , sabem se vestir adequadamente , não querem ser a ultima cereja do bolo,
    recebem o respeito, pois sabem respeitar .

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