O deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD tem cada vez mais demarcado sua atuação na Assembleia Legislativa na oposição ao Governo Jorginho Mello (PL). Coincidência ou não, com a recente aproximação do seu partido ao Novo, numa aliança estratégia que envolverá a eleição em pelo menos três cidades catarinenses – Joinville, Blumenau e Florianópolis -, o tom das críticas no parlamento tem subido.
Antes era a cobrança do PIX acertado pelo ex-governador Carlos Moisés (Republicanos). Recentemente, criticas a atuação do Governo na gestão das barragens e agora a demora do Executivo em enviar projeto para manter os incentivos fiscais dos produtos da cesta básica e dos pratos servidos em bares e restaurantes.
“O governador anunciou que não haverá aumento de impostos em Santa Catarina, mas na prática o que vemos é um comportamento absolutamente passivo do Estado, que não apresentou até agora nenhuma medida para manter a carga tributária diferenciada para os itens da cesta básica e os alimentos comercializados em bares e restaurantes”, destacou Napoleão na Assembleia na semana passada.
Para impedir a sobrecarga no bolso dos contribuintes, Napoleão protocolou uma emenda ao projeto do Plano de Ajuste Fiscal de Santa Catarina (Pafisc) e apresentou ao Estado uma indicação solicitando a manutenção dos benefícios. “É uma corrida contra o tempo, porque faltam 40 dias para o fim do ano. São apenas 15 sessões legislativas para que o governo envie os projetos e possamos aprová-los. Seguirei cobrando de maneira firme a prorrogação desses incentivos, afinal a alimentação é um direito fundamental de todo ser humano”, finaliza.
Com as últimas movimentações, numa estratégia articulada pelo presidente deputado Júlio Garcia, o PSD se movimenta definitivamente para buscar ser o contraponto do projeto de reeleição de Jorginho Mello em 2026. E Napoleão Bernardes tem e terá um papel importante em tentar externar as diferenças
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