O candidato da Frente Democrática, o petista Décio Lima, diz ter divergências com o extrato do eleitorado feito pelos pesquisadores do IPEC, por conta dos segmentos econômicos e a porcentagem de cada um. Mas avalia que os dados apresentados nesta terça-feira pela NSC, que contratou o levantamento, mostram o que está acontecendo neste momento da eleição e de sua campanha, mas “o patamar não é real”.
Décio cresceu quatro pontos percentuais, está com 10%, mas aparece na quinta colocação entre os candidatos ao Governo. É verdade que apenas dez pontos percentuais o separa dos primeiros colocados, Carlos Moisés (Republicanos) e Jorginho Mello (PL).
Ele cita outras pesquisas, como a Mapa, contratada e divulgada pela Jovem Pan no último final de semana, que aponta sua candidatura com 14,7%, em terceiro lugar. “Essa, inclusive, foi feita antes da vinda do Lula no domingo”, faz questão de lembrar.
Décio Lima aposta que a polarização nacional pode lhe ajudar a ir para o segundo turno, pois a grande parte dos adversários disputa o voto do Bolsonaro e ele é o único identificado com a candidatura de Lula (PT), que pela mesma pesquisa IPEC tem 27%.
“Quem vai subir”, pergunta Décio. Ele aposta ser ele, por conta que os adversários devem passar a atacar um aos outros, como já está acontecendo na propaganda eleitoral na TV e na Internet. Décio lembra de 1996, em Blumenau, quando o favorito Wilson Wan-Dall foi para o embate com Dalirio Beber, na época candidato do prefeito Renato Vianna. A campanha dos dois lá atrás foi marcada por pesados ataques um contra o outro, tanto que possibilitou a possibilidade do terceiro colocado, que estava bem atrás na pesquisa, vencer a eleição para prefeito.
Era Décio Lima, que espera, quase trinta anos depois, repetir o feito, mas no Governo do Estado.
Jamais Décio será governador do estado , jamais…. não votamos em quem anda com ladrão .
Quanta ilusão, só faltou dizer que ladrão é inocente.