Moisés com Bolsonaro

A grande polêmica destes primeiros dez dias da corrida eleitoral em Santa Catarina é sobre quem pode ou quem não pode usar a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) em materiais de campanha. Polêmica esta estimulada pelo próprio partido do candidato à reeleição aqui no estado, que entrou na Justiça e conseguiu uma liminar contra a coligação “Bóra Trabalhar”, de Gean Loureiro (União) e contra alguns candidatos do PSD a deputado.

O argumento legal é importante. Só podem, pela legislação eleitoral, dividirem o material de propaganda candidatos do mesmo partido ou aliança. Há uma interpretação de que, candidatos de partidos que não tenham candidatos a presidente, estão liberados para fazer campanha para quem quiserem. Mas isso é o que a Justiça Eleitoral vai decidir no mérito.

Ainda com presença forte no imaginário do eleitor catarinense, Bolsonaro é visto como o principal cabo eleitoral para muitos, por isso, a briga de candidatos para colar a imagem com o presidente, sob o argumento de querem ajudá-lo no projeto de reeleição.

Um dos personagens centrais do processo eleitoral no Estado, o maior exemplo da onda Bolsonaro em 2018, o governador Carlos Moisés (Republicanos) tem adotado uma postura moderada quando perguntado sobre se apoia ou não o projeto de reeleição do presidente. Não faz uma defesa veemente como alguns, mas evita confrontar ações do Governo Federal que deixaram de acontecer  em Santa Catarina.

Em breve terá que sair do muro e vai anunciar o voto em Jair Bolsonaro. Já é possível ver propaganda eleitoral do deputado estadual Sérgio Motta, candidato à reeleição, com Moisés e o presidente. Antes que alguns pensem em alguma irregularidade eleitoral, vale lembrar que o Republicanos, partido do governador e de Motta, integra a aliança em torno do projeto de reeleição presidencial.

 

1 Comentário

  1. A PERGUTA É: “QUEM QUER VINCULAR A SUA IMAGEM COM O PIOR PRESIDENTE DOS ÚLTIMOS 40 ANOS”

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