A eleição para a Mesa Diretora na Câmara de Blumenau tem validade para dois anos. Mas quando foi construída a aliança de oito vereadores – de um total de 15 -, ainda em dezembro de 2020, antes mesmo da posse da nova Legislatura, boa parte dos envolvidos falava em um acordo que permitiria Egídio Beckhauser (Republicanos) como presidente do primeiro ano e a atual vice, Silmara Miguel (PSD), como presidente no segundo.
Mas apurei e confirmei que este acordo não vai vingar. Segundo a vereadora Silmara, ela e o presidente conversaram, e depois fizeram uma conversa com os demais membros da Mesa Diretora e do grupo dos oito parlamentares. Segundo ela, o ano será de muita importância para Egídio, pré-candidato a deputado estadual, e então ela decidiu que dará suporte para o colega na condução da mesa.
Mas a verdade é outra. Apesar do acordo, seria necessário chamar nova eleição para substituir Egídio em caso de renúncia dele e havia insegurança se o atual grupo se manteria coeso, quase uma certeza que não. O vereador Aílton de Souza, o Ito (PL), um dos que apoiou o movimento que impediu que alguém ligado ao Governo fosse o presidente, agora faz parte da base governista da administração Mário Hildebrandt (Podemos), sendo o voto necessário para mudar o jogo em caso de nova disputa.
Com isso, a Mesa Diretora se mantém com Egídio e Silmara, Almir Vieira (PP) de 1º secretário e Ito de 2º secretário. Além dos deles, Bruno Cunha (Cidadania), Emmanuel dos Santos, o Tuca (Novo), Adriano Pereira (PT) e Carlos Wagner (PSL) fazem parte do grupo dos 8, que virou grupo dos 7.
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