
A licitação dos uniformes escolares e o contrato das merendas escolares foram decisivos para a exoneração de Alexandre Matias (PSDB) da secretaria de Educação, com menos de um mês de gestão de Egidio Ferrari (PL). Afinal, Matias, reeleito vereador, comandou a secretaria nos últimos dois anos da gestão Mário Hildebrandt (PL).
O mínimo que podemos falar sobre as duas situações, que poderiam atrapalhar o início do ano letivo, o primeiro da nova gestão, é de barbeiragem.
O encerramento do contrato para a merenda escolar antes do tempo, com a necessidade de fazer um contrato emergencial faltando uma semana para começar o ano letivo, por ter gasto todo o dinheiro antes do tempo, independente das justificativas, parece, no mínimo, um descontrole administrativo.
Já a licitação dos uniformes recebeu fortes críticas do Tribunal de Contas do Estado, que, apesar disso, não concedeu liminar para suspender o pregão. Mas, por decisão do secretário, ele foi realizado e em seguida suspenso, sendo retomado um mês depois, em janeiro. Não vai faltar uniforme para o início das aulas, mas nem todas as peças estarão disponíveis.
Um dos donos de uma das empresas que compõe o consórcio vencedor pertence a um velho conhecido de prefeituras e governos e também de órgãos como Tribunal de Contas e Ministério Público.
O Informe Blumenau se atém apenas a questões administrativas destes dois processos, mas pode ter mais outras situações que levaram o prefeito Egidio a determinar a saída de Matias da principal vitrine que o PSDB tinha na Prefeitura, a Educação.
Combinaram uma saída honrosa, com a versão oficial que se deu por motivações pessoais do secretário. Vale lembrar que Matias, no período da transição, eleito vereador, voltou para a secretaria e não escondia de ninguém o desejo de continuar na gestão Egidio, o que foi confirmado em dezembro.
E o ministério público não vai investigar .
Na câmara de vereadores com certeza não vão fazer nada , e caso fizessem ,tipo uma CPI de educação , era bem capaz de colocar o ex secretário como relator . De onde não se espera nada , nada vem , ou vem o que não esperamos .
Pra que mais uniformes se deram o ano passado é só cuidar roupas Durão muito tempo sempre sobra ai fica pra traças comer
Uma vergonha ….. O mínimo a ser feito seria uma CPI totalmente imparcial.
Como foi citado acima, um dos donos de uma empresa que compõe o consórcio é “velho conhecido” de prefeituras e governos…
É muito bom uniforme. As crianças crescem, precisam de uniformes que sejam no tamanho certo, caso contrário, não usarão.
Se não educação está assim, imagina na de obras.
Zenaide crianças crescem.
Todos viram o que esses vereadores aprovaram no início do ano , então esperar o que desses corporativistas.