Mário Hildebrandt usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 29, para novamente se manifestar pela castração química de homens responsáveis por abuso sexual contra mulheres. Toma cuidado para falar não como prefeito e sim como “o homem Mário”, para se referir ao fato ocorrido no Paraná, quando um homem, no banco de passageiro de um automóvel, passa a mão numa ciclista. O motorista aproximou o veículo para a consumação do fato.
Mais um capítulo na violência sofrida por mulheres no Brasil.
Em suas redes, Mário Hildebrandt, que já havia manifestado pela castração química em caso de estupros, voltou a defender a prática em casos de crimes deste tipo.
Confira:
NÃO TRATA-SE DE UM ESTUPRO, MAS VOLTO A FALAR AQUI SOBRE A NECESSIDADE DA CASTRAÇÃO QUÍMICA
O homem Mário sente nojo quando lê esse tipo de matéria. O pai, o marido e o líder público sentem revolta! A jovem assediada não era minha conhecida, mas poderia ser. Poderia ser uma de minhas filhas, minha esposa Sueli ou uma das várias mulheres que trabalham diariamente comigo.
Não importa! Não há justificativas para ações como essa, que virou notícia nacional ontem e levou à prisão o responsável pelo ato. Centenas, talvez milhares de homens fazem isso todos os dias e nada acontece. Por medo da vítima em relatar o assédio, por inoperância do próprio sistema e pelo descrédito das vítimas na própria justiça.
Não interessa a roupa que se está vestindo ou a maneira como se porta. NADA justifica o assédio, não estamos aqui falando sobre um estupro propriamente dito, mas em situações como essa eu preciso voltar a falar sobre a castração química.
O atual Presidente Bolsonaro fez, em 2013, um projeto de lei que previa a castração química de estupradores e o documento foi arquivado em pela Câmara Federal. Torço para que seja revisto e recolocado em votação. Nossa Sociedade não merece esse tipo de Cidadão circulando livremente com suas “capacidades normais”, mesmo após ter cumprido sua pena.
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