Lembrem-se. É propaganda eleitoral

O nome já diz tudo. Propaganda eleitoral no Rádio e na Televisão.

A partir desta sexta, 26 de agosto, até o dia 29 de setembro, todos os dias de segunda a sábado, seremos bombardeados por mensagens dos candidatos, em dois blocos diários de cada veículo e várias inserções durante a programação.

Partidos e candidatos gastam muito dinheiro para usar estes espaços de comunicação de massa e disseminar suas mensagens. Com o avanço da tecnologia e as novas formas de se comunicar pela Internet, estes veículos já não tem a importância de outrora e o horário eleitoral está longe da audiência de uma novela ou um Jornal Nacional, para ficar em dois exemplos de muita gente assistindo.

Mas ainda é um  referencial importante de uma campanha política, fazendo girar a roda do processo eleitoral, com os candidatos a majoritária muitas vezes se pautando nos programas dos adversários para construírem os seus. É neste espaço também que surgem propostas importantes, propostas esdruxulas, denúncias, denuncias que precisam ser apuradas e denúncias levianas,

A propaganda mexe com o ânimo das pessoas envolvidas com as candidaturas, dando estímulo ou jogando para baixo. Gera fatos e factoides, alimenta a imprensa.

Mas é propaganda, está ali para vender um produto, no caso, um candidato, por mais que muitos candidatos não gostem de ser reconhecidos assim.

E é assim que o eleitor deve encarar os programas que serão exibidos até o final de setembro. Com pé atrás. Não se deixe levar pela melhor embalagem, pelo garoto propaganda com melhor desempenho, pelas músicas, pelas melhores imagens.

Se gostou de uma proposta, busque a conhecer mais a fundo. Veja se ela é viável e se a propaganda, quer dizer, o candidato, pode entregar o que está prometendo.

Perceba os apoios que ele tem hoje e teve no passado, procure coerência no que falam e no que fizeram ate agora.

Faça que nem prova de vestibular, já descarte a alternativa que não bate com o que você pensa, assim como deixe de lado o produto que já te decepcionou.

Mas, como todo consumidor, faça uma pesquisa, compare muito. História, currículo, postura, conhecimento, ideologia e perspectivas futuras.

O voto na urna não pode ser decidido por uma propaganda de margarina, aquela da família feliz sempre.

Faça sua parte!

 

 

 

 

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