Internet: o que pode e o que não pode no dia das eleições


No próximo domingo (07), acontece o primeiro turno das eleições 2018. E depois de uma campanha recheada de movimentos nas redes sociais e na internet, é bom saber o que pode e o que não pode na internet no dia da votação:

Selfie na urna?

Não pode! Desde 2014, o TSE proíbe a entrada de telefones celulares na cabine de votação. O Artigo 88 da resolução 23.399 também determina que máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentos de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto devam ficar fora da cabine. Os objetos deverão ficar retidos pelos mesários enquanto o voto é realizado.

Segundo o TSE, o objetivo dessa proibição é evitar que eleitores possam ser coagidos no momento do seu voto, sendo obrigados a escolher determinados candidatos. No caso de descumprimento da lei, o indivíduo pode estar sujeito a detenção de até dois anos ou pagamento de multa. Até a porta da seção eleitoral, por outro lado, as selfies estão liberadas.

Cola do voto no celular?

Não! Como não é possível utilizar eletrônicos dentro da cabine de votação, o eleitor não poderá utilizar apps de anotação para lembrar os números do candidatos. A única opção é levar a boa e velha colinha de papel, que pode até mesmo ser do modelo do site do TSE.

E o e-Título?

O e-Título é uma das grandes novidades para as eleições deste ano. Com ele, os usuários do Android e IOS podem acessar uma versão virtual do seu título eleitoral e deixar a versão impressa em casa. No entanto, durante a votação, o aparelho terá que ficar retido pelos mesários.

Declarar o voto nas redes sociais?

A postura do eleitor nas redes sociais deve seguir as mesmas regras válidas para o seu comportamento offline. Ou seja, é preciso agir com bastante cautela. Segundo a publicação da BBC Brasil, é permitido declarar abertamente o seu voto em plataforma como o Facebook e Twitter, no qual o receptor tem escolha se deseja ler ou não a mensagem.

Por outro lado, o eleitor não deve abordar alguém diretamente via SMS ou aplicativo de mensagens como Messenger e WhatsApp para declarar o seu voto ou fazer campanha. Como o receptor não terá opção se lerá ou não a publicação, a prática pode ser interpretada como boca de urna. Este crime é passível de detenção de seis meses a um ano, prestação de serviços à comunidade e pagamento entre R$ 5 mil a R$ 15 mil, segundo o TSE.

Fique atento e bom voto!

Da redação, com informações do Olhar Digital

1 Comentário

  1. A justiça precisa ficar de olho nos alienados o políticos fazendo boca de urna .

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