Google remove links do WhatsApp com convites de grupo

Foto: reprodução

O WhatsApp modificou os convites de grupo para que eles não apareçam mais no Google: até semana passada, era possível encontrar cerca de 470 mil links para entrar em grupos sem precisar da autorização de um administrador. No entanto, essas URLs ainda aparecem em outros mecanismos de busca, tal como o Bing, Yahoo e Yandex.

Jordan Wildon, jornalista da Deutsche Welle, foi quem descobriu os convites de WhatsApp indexados pelo Google. Isso criava uma possível brecha de privacidade, pois era fácil entrar em grupos e obter o número de celular dos participantes.

No sábado, 22, Jordan reparou que os resultados para a busca site:chat.whatsapp.com foram totalmente removidos: “sua pesquisa não encontrou nenhum documento correspondente”, informa o site.

O WhatsApp colocou a tag “noindex” no código das páginas de convite, como aponta a pesquisadora Jane Manchun Wong. Isso impede que motores de busca façam a indexação dos links, removendo-os dos resultados.

Danny Sullivan, do Google, explica no Twitter: “se tags noindex forem adicionadas a uma página, nossa Ferramenta de Remoção pode ser usada pelo dono de um site para acelerar a retirada das URLs; isso pode ser bem rápido”.

Convites do WhatsApp estão em outros sites de busca

O WhatsApp claramente se concentrou no Google, porque ainda é possível acessar convites de grupo através de outros motores de busca: isso inclui o Bing, o Yahoo (que usa o motor do Bing), o francês Qwant e o russo Yandex. O DuckDuckGo, por sua vez, já removeu praticamente todos os links.

Mesmo que uma página adicione a tag noindex, sua remoção dos mecanismos de busca não é imediata: eles precisam vasculhar o site novamente para encontrarem essa tag e então entenderem que não devem exibir os links nos resultados.

Só no Bing, existem 697 mil links para convites de grupo do WhatsApp, como você pode ver na imagem abaixo. De acordo com o StatCounter, o Google domina 92,5% das buscas realizadas na web, contra 2,5% do Bing e 1,6% do Yahoo.

Fonte: Tecnoblog

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