Conferindo meus e-mails nesta segunda-feira, dei uma olhada no que recebo semanalmente do Partido Novo, com as principais notícias vinculadas a sigla nacionalmente. E lá estava uma chamada para o debate nacional promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no caso, a segurança das Urnas Eletrônicas.
Com o título #o Novo explica e “As urnas eletrônicas são auditáveis e seguras?“, o material explica em alguns pontos porque o equipamento usado desde 1996 é seguro e sobre os processos de fiscalização que são submetidas, antes e depois de serem usadas.
Até aí tudo bem, ainda mais vindo do Novo que é um partido que preza muito pela inovação tecnológica e pelo enxugamento das despesas públicas.
Logo em seguida a ler o e-mail, dei de cara com uma postagem do deputado federal Gilson Marques, único eleito pela sigla em SC, que tem domicílio eleitoral em Pomerode, se manifestando de forma contrária.
“Uma das vantagens da Democracia é a transferência pacífica de poder. Isso parece estar em risco”, escreveu nas duas redes sociais, reconhecendo que nunca foi registrada fraude, mas que elas podem ser fraudadas, além de reconhecer que elas podem ser auditadas, mas nunca foram. E defende que o sistema precisa ser aprimorado.
A PEC do voto impresso, de autoria da deputada aliada do presidente Bolsonaro Bia Kicis (PSL-DF), determina que, independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos, será “obrigatória a expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor”.
A PEC deve ser votada nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados.
Alexandre.
Não entendo como as pessoas, que parece serem inteligentes se deixam levar pelo canto da sereia.
Parabéns ao Deputado Gilson.
Democracia é termos a certeza em quem votamos.
Mas tem Reporter e mídias maléficas que não querem o bem do Povo Brasileiro.