O final de semana foi marcado pela confirmação, ainda extraoficial, da primeira chapa que disputará a eleição presidencial. Parece contraditório, mas explico. Confirmação, ou melhor, homologação de chapas, só a partir de 20 de julho até 5 de agosto, prazo oficial da Justiça Eleitoral para os partidos políticos realizarem suas convenções que definem os candidatos oficiais e apoios.
Por isso, tudo que se realiza antes é pré-campanha, é simbólico, mas não oficial. E o ponta pé foi dado pelo lançamento da chapa Lula (PT) e Alckmin (PSB), neste sábado, em São Paulo, trazendo junto outras três siglas, PSOL, PCdoB e Rede.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) é natural candidatíssimo, mas ainda não tem um vice para chamar de seu e nem quais partidos orbitarão no projeto de reeleição.
O resto é um grande ponto de interrogação e a cada dia que passa diminuem as chances de aparecer uma via alternativa, a terceira via, para contrapor a polarização entre Bolsonaro e Lula. Pelo menos, uma alternativa competitiva.
De todos, quem aparece melhor na foto é Ciro Gomes, pelo PDT, mas que parece bater no seu teto nas pesquisas de opinião, com 7, 8% das intenções de voto. Atrás dele, com cerca de 3%, João Dória, do PSDB, que, sem decolar, está prestes a ser rifado pelo seu próprio partido.
A senadora Simone Tebet, do MDB, tenta ocupar o imaginário da terceira via, tem simpatia política, mas é desconhecida e não decola no imaginário eleitoral. E Luciano Bivar, pré-candidato lançado pelo União Brasil – partido que recebeu e deu uma rasteira em Sérgio Moro, que sonhava em ser candidato a presidente -, é um balão de ensaio rechaçado já na largada.
O desconhecido deputado federal André Janones, do Avante Mineiro, se apresenta como pré-candidato e aparece a frente do candidato do Novo, Felipe D’ávila.
Tem ainda colocada a candidata do PSTU e da Democracia Cristã.
Mas o que está posto agora, faltando menos de três meses para as convenções, as cartas estão dadas entre Bolsonaro e Lula, faltando apenas definir quem será o companheiro de chapa do presidente. Uma terceira via não deve se criar com consistência até o primeiro turno.
O tamanho de quem estiver fora desta polarização, e o lado que representam, podem ser decisivos no segundo turno.
COM LULA MENOS MAL TALVEZ….NÃO SERÁ MAIS MEU CADIDATO…POREM BOLSOMINIO EMBUSTEIRO..JAMAIS, NUNCA VOTEI, E JAMIS TERÁ MEU VOTO
Será que vai ter alguém votando em Lula ?
Deve ter , mas que é inacreditável , isto é .