Fechando o primeiro mês de mandato, Governo Jorginho tem secretarias sem titulares e indicações questionáveis

O time liderado por Jorginho Mello (PL) neste começo de mandato tem nomes importantes, como da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) na Saúde, o ex-presidente do Sistema Acafe, Aristides Cimadon, para Educação, Cleverson Sievert para a Fazenda e Alice Kuerten para a secretaria de Desenvolvimento Social.

Mas, passados 30 dias, o governador ainda não preencheu todos os espaços. A tática é aguardar as negociações para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. É natural, mas passa uma mensagem ruim para os catarinenses, de indecisão.

Uma das vagas em abertas mostra que o Governo parece titubear. A secretaria de Segurança Pública, que havia sido substituída pelo antecessor Carlos Moisés (Republicanos) por um colegiado que envolvia PM, Polícia Civil, Bombeiros e IGP, ainda não tem um nome. Na semana passada, surgiu a informação que o ex-prefeito de Blumenau e deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) teria sido “sondado” para a pasta. Ele diz que foi uma conversa de “corredor”, na Assembleia Legislativa, sem aprofundamento, onde ele disse ao interlocutor que seu destino é a Assembleia Legislativa.

Assim foi com o recente convite – este sim um convite, mas recusado-  para Marcelo Greuel assumir a Santur ou uma nova pasta a ser criada abrigando o Turismo.

Outra vaga em aberto é da importante secretaria de Infraestrutura. 30 dias depois de Jorginho Melo assumir ela parece encaminhada ao MDB, mas não há martelo batido por conta da eleição da Mesa Diretora da Assembleia.

Outros vagos importantes da linha de frente do Governo permanecem sem titulares. E alguns nomes de segundo escalão chamam a atenção, como do Superintendente Regional do Instituto do Meio Ambiente para a região de Itajaí, um candidato a vereador pelo PL, partido do governador, que trabalhava como síndico do camelódromo de Balneário Camboriú. Nélson de Oliveira assume, em meio a uma das maiores crises de balneabilidade das praias do estado, sem nunca ter trabalhado na área.

Outras indicações geram polêmica, como a de uma pessoa que se apresenta como numeróloga e cabalista em suas redes sociais. Teresinha Debatin assumiu a diretora administrativa da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, a Casan.

Lembrando que o governador Jorginho Mello também chegou a nomear um secretário que já havia sido preso para cuidar do sistema carcerário e teve que voltar atrás.

 

3 Comentário

  1. Uma numeróloga e cabalista na Casan até que não é mau… já que o sistema conta mais com sorte do que com competência…
    Vale aqui aquela velha “morro e não vejo tudo…”

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