Eleitor, fique de olho nas Fake News e em quem propaga elas

Imagem: reprodução

A campanha eleitoral ainda nem começou, mas os bastidores da cena política estão a mil, com informações, contrainformações, notícias falsas, distorcidas e muitas pegadinhas.

Os tribunais eleitorais estão imbuídos de combater a disseminação de informações falsas e prometem rigor com quem o fizer.

O canal mais usado para desaguar as maldades são os grupos de Whats, onde quem envia tem mais privacidade, garantindo um certo anonimato.

Mas as redes sociais são terras férteis também. O deputado estadual Ivan Naatz , líder do PL na Assembleia Legislativa, usou suas redes para propagar uma fake news contra o governador Carlos Moisés (Republicanos), usando uma montagem falsa da presença do governador na convenção do Avante, com uma foto do apoio ao presidente Lula (PT), o que não existiu.

“Começou o vale-tudo eleitoral. Aqueles que não têm projeto para Santa Catarina tentam chegar ao poder através da mentira. Mais uma vez estamos sendo vítimas de fake news. Tome cuidado! Pesquise bem a fonte da informação antes de compartilhar este tipo de material na internet. Precisamos seguir juntos e vigilantes, para que a verdade sempre vença a mentira e o desespero”, estava escrito nas redes sociais do Governador, com a foto original.

Mas já recebi material do time do governador com mentiras contra adversários, como o que insinuava que o União Brasil, de Gean Loureiro, estaria com o Lula (PT), após o presidente nacional da sigla, Luciano Bivar desistir da candidatura presidencial. Bivar vai ser candidato a deputado federal e o União não declarou apoio ao Lula.

Não tenho como dizer se o deputado Ivan Naatz ou o time do governador fizeram as montagens e as fake news, mas com certeza repassaram.

Além deste tipo de montagem rasteira, no esgoto da internet, tem corrido muita baixaria contra candidatos, coisas pessoais em especial, tudo sem comprovação.

A disseminação de mentiras ou informações distorcidas sempre aconteceu, ainda mais em período eleitoral. Mas, em tempos não muito remotos, era restrito a boatos de corredores ou folhetos anônimos. Hoje ganham proporções inimagináveis por conta das redes sociais.

Não caia nesta eleitor. Se receber uma material deste tipo, mesmo que goste do que leia, não repasse. Informe-se onde tem que se informar. Somente depois de confirmar que a informação é correta, compartilhe se assim desejar.

Não contribua com a rede de desinformação, pois a sociedade como um todo é vítima.  E desconfie de quem mente.

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