Com Maria no PL, é preciso acomodar as demais peças da aliança governista

A informação de que Maria Regina Soar vai deixar o PSDB e ir para o PL junto com o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) e assim tentar viabilizar seu nome como candidata a prefeita pelo 22 de Bolsonaro e Jorginho Mello, confirma que o PL vai liderar uma chapa em Blumenau.

Resta especular quem estará de vice e quem estará na aliança.

Em 2020, um grupo de cinco partidos respaldou a chapa Mário e Maria, que teve Podemos e PSDB na majoritária, mais o MDB, Republicanos e Solidariedade na coligação.

Hoje na Prefeitura, além destas,  outras siglas se acomodaram, na negociação para construir a base governista na Câmara. O próprio PL, União Brasil, PSD e PP são aliados da administração Mário.

Na próxima eleição já está definido que pelo menos o União Brasil e o PSD estarão em campos diferentes, ao lado do Novo de Odair Tramontin.

O Podemos, do prefeito, que elegeu dois vereadores, deve diminuir de tamanho e de importância. Com certeza não estará na majoritária.

O PP já lançou o presidente da Câmara, Almir Vieira, a prefeito, mas ele está de olho na sua reeleição para a Câmara, mas pode parar de vice.

Um grupo, ligado ao PSDB, entende que a vaga deveria ficar com os tucanos, que vão abrir a mão de Maria Regina. Mas vão abrir por não ter outra alternativa e a saída dela, e de outros vereadores que deve acontecer também, vai fazer o PSDB minguar e não acredito que possam emplacar o vice. Mas tem gente que entende que o vereador e o secretário de Educação, Alexandre Matias, possa vir a ser o vice de Maria.

E tem o MDB, do deputado Egidio Ferrari, que ainda não está filiado, mas está apalavrado com a bancada estadual do partido. O que vão oferecer para o partido, que tende a ganhar força com a entrada do delegado em suas fileiras?

São muitos pontos de interrogação e uma supera todas. Quem seria o melhor nome para acompanhar Maria Regina Soar na chapa majoritária?

Uma resposta que não tenho claro ainda. E não haverá pressa para ser respondida. Quem está no entorno entende que o momento é colocar a vice-prefeita no centro deste tabuleiro pré-eleitoral e ver como as melancias se acomodam com o este movimento.