Casa de Acolhida São Felipe Néri necessita de voluntários

Foto: divulgação

A Casa de Acolhida São Felipe Néri inaugura sua segunda unidade na próxima semana e está precisando de voluntários, principalmente, na área da cozinha. Criada em 2015, a associação sem fins lucrativos tem o objetivo de acolher crianças e adolescentes de 5 a 15 anos de idade, no período do contraturno escolar.

A Casa 2, como está sendo chamado o sítio que será inaugurado na segunda-feira, 16, atenderá 60 adolescentes de 10 a 15 anos. Já a Casa 1, até o fim do ano, deve ampliar para 90 o número de vagas ofertadas para crianças de 5 a 9 anos.

Visando ao desenvolvimento integral dos participantes, a Casa de Acolhida São Felipe Néri desenvolve atividades como oficinas de apoio escolar, artesanato; aulas de dança; musicalização (canto e instrumentos); Jiu-Jitsu; capoeira e informática; bem como a realização de oficinas e atividades lúdicas com temáticas diversas (rodas de conversa, arte terapia, passeios culturais, entre outras).

Ao tomarem contato com as atividades diversas desenvolvidas, a ideia é que os atendidos passem a compreender que podem ser pintores, artesãos, dançarinos, músicos, cantores ou atletas, que são passíveis de receber responsabilidades (há um investimento em tarefas que estimulem esta característica), de entrar no mercado de trabalho, de produzir coisas que são apreciáveis, de circular e pertencer a espaços diferentes dos habituais, de se questionar, de repensar e de se escolher.

“Que suas atitudes podem mudar o mundo aos pouquinhos, que são produtores de transformação, que a vida pode sim ser mais colorida, alegre e viabilizadora”, explica Giselle Stelle Cunha, fundadora do espaço.

Em sua trajetória, a Casa já acolheu 166 crianças e jovens. Interessados em contribuir e se voluntariar, podem entrar em contato pelos telefones 47 3325-5783 ou WhatsApp 47 99216-2425.

Bazar

Quem quiser ajudar, mas não tem tempo para se voluntariar, pode contribuir com o Bazar que a Casa São Felipe Néri promove toda terça-feira, das 12h às 16h, com roupas, calçados, utensílios domésticos, acessórios, entre outros itens, para ajudar no funcionamento da entidade.

O bazar ocorre na Casa 1 – anexa à Capela São Pedro. Giselle explica que a programação só é possível graças à contribuição das pessoas e que toda doação é bem-vinda.

“O bazar acontece desde 2017 e é o que mantém a Casa. As peças são vendidas a R$ 2,00, o que faz toda a diferença para a comunidade que tem acesso a roupas muito boas a um custo muito baixo. Todo valor arrecadado é utilizado para a compra de alimentos que não chegam a nossa Casa”, descreve Giselle.

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