Cargos comissionados ligados ao Podemos e à vereadora Cristiane Loureiro são exonerados da Prefeitura de Blumenau

Foto: Rogério Pires/CMB

Está no Diário Oficial da última sexta-feira, 7 de março, um dia após a sessão da Câmara que votou mudanças no Issblu, entre elas, a que retira autonomia do instituto. Três cargos comissionados ligados ao Podemos e à vereadora Cristiane Loureiro foram exonerados da Prefeitura, de um total de cinco.

A vereadora votou contra as mudanças propostas pelo Executivo para o Issblu.

A Prefeitura alega que a troca de comissionados é uma rotina normal, que acontece praticamente toda a semana.

Cristiane Loureiro não estava no arco de alianças que garantiu a eleição de Egidio Ferrari (PL). Mas está no grupo de nove vereadores que garantiram a eleição da atual Mesa Diretora do Legislativo e sempre foi fiel à gestão anterior, indo parar na oposição por conta das circunstâncias políticas. Mas mostrava interesse em se aproximar.

Porém, primeiro viu seus espaços diminuírem. A começar pela Secretaria da Família, onde ela foi secretária e depois indicou seu aliado, Júlio Pereira, como secretário, além dos principais cargos de direção e gerência.  Na gestão Egidio, estes cargos, pelo menos os principais, foram indicados pelo vereador Bruno Cunha (Cidadania).

E agora, um dia depois de ela votar contra as mudanças no Issblu, Cristiane Loureiro e o Podemos perdem novos cargos.

4 Comentário

  1. Isto é a vergonha da política….quem tem a responsabilidade de fiscalizar o executivo , tem obrigações com o executivo .
    Será quando teremos verdadeiros vereadores (as) no legislativo ?

  2. “A Prefeitura alega que a troca de comissionados é uma rotina normal, que acontece praticamente toda a semana”. É muita cara de pau, hein? KKKKKKKKKKKKKK

  3. Essa desoneração é uma vergonhosa e covarde vingança… é um assassinado moral para eliminar a oposição… tipicamente atitudes do extrema direita

  4. Infelizmente os vereadores não têm autonomia na votação. São pressionados pelo executivo de tal forma que a maioria se vende. Quem vota contra, terá consequências. Muita “cara de pau”.

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