Bolsonaro pede para que atos do dia 15 sejam adiados por conta do coronavírus

Foto: reprodução

Em discurso transmitido para rádio e TV, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu para que os atos do dia 15 sejam adiados.

“Os movimentos espontâneos e legítimos atendem aos interesses da nação. Demonstram o amadurecimento da nossa democracia. Precisam, no entanto, ser repensados. Nossa saúde e de nossos familiares devem ser preservadas.”

“O momento é de união, serenidade e bom senso. Não podemos esquecer, no entanto, que o Brasil mudou. O povo está atento e exige de nós respeito à Constituição e zelo pelo dinheiro público. Por isso, as motivações da necessidade popular continuam vivas e inabaláveis”, completou o presidente.

Bolsonaro ainda afirmou que o governo está atento ao coronavírus e que é provável que o número de infectados no Brasil aumente nos próximos dias, porém, “sem ser motivo de qualquer pânico”.

Live semanal

Em sua live semanal, uma hora e meia antes do discurso no rádio e TV, o presidente Bolsonaro ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e uma intérprete de Libras, já tinha desencorajado a população a ir às ruas neste domingo e considerou que os atos devem ser adiados “para daqui a um ou dois meses”. Ambos usavam máscaras.

Teste para o coronavírus

O presidente ainda comentou sobre a máscara que estava usando:

“Estou usando porque na recente viagem que fizemos para os Estados Unidos, uma das pessoas que veio comigo no voo, quando desceu em São Paulo, fez exames e deu positivo [para o coronavírus]”, justificou o presidente.

“Todos que estiveram no voo coletaram [sangue para o teste] e ainda não tem resultado. Nas próximas horas deve sair o resultado”, completou. Até a conclusão do exame, a recomendação é o presidente permanecer no Palácio do Alvorada.

“Um homem de 64 anos, que tem o sistema imunológico forte, tem que manter o cuidado por conta das outras pessoas. Se der positivo, vai ter que despachar daqui, a gente vai recomendar o isolamento domiciliar. Se não der positivo, ou der outro vírus, a gente libera”, disse o ministro da Saúde. Bolsonaro completa 65 anos no próximo dia 21.

Bolsonaro passou a ser monitorado após a confirmação de que o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, está com covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

As informações são do UOL

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