Bolsonaro inclui caminhoneiros, advogados e políticos eleitos no decreto que facilita o porte de armas

Foto: Marcos Corrêa/PR

Caminhoneiros, advogados e políticos eleitos no decreto sobre porte de armas

No decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (07) inclui a facilitação de porte de armas para caminhoneiros, advogados e políticos eleitos – desde o presidente da República até vereadores.

Segundo o Estatuto do Desarmamento, é preciso comprovar “efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física”.

O decreto do presidente altera este requisito, e afirma que a comprovação de efetiva necessidade será entendida como cumprida para as seguintes pessoas:

  • instrutor de tiro ou armeiro credenciado pela Polícia Federal;
  • colecionador ou caçador com Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pelo Comando do Exército
  • agente público “, inclusive inativo,” da área de segurança pública, da Agência Brasileira de Inteligência, da administração penitenciária, do sistema socioeducativo, desde que lotado nas unidades de internação, que exerça atividade com poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente, ou que pertença aos órgãos policiais das assembleias legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
  • detentor de mandato eletivo nos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando no exercício do mandato;
  • advogado;
  • oficial de justiça;
  • dono de estabelecimento que comercialize armas de fogo ou de escolas de tiro ou dirigente de clubes de tiro;
  • residente em área rural;
  • profissional da imprensa que atue na cobertura policial;
  • conselheiro tutelar;
  • agente de trânsito;
  • motoristas de empresas e transportadores autônomos de cargas;
  • funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores.

TRF-2 decide hoje se Temer pode voltar à prisão

A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) analisa, nesta quarta-feira (08), se o ex-presidente Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco (MDB) e Coronel Lima devem voltar à prisão.

Eles já foram presos na Operação Descontaminação no dia 21 de março e soltos no dia 25, pelo desembargador Antonio Ivan Athié, do próprio Tribunal.

Na prática, os desembargadores podem derrubar a soltura ou referendar a decisão de mantê-los livres. Os procuradores alegam que há risco da reiteração de crimes. A acusação fala em corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A investigação é relacionada às obras da usina nuclear de Angra 3, operada pela Eletronuclear, e estima desvios de R$ 1,8 bilhão.

Com informações: G1

Corte nas Forças Armadas

Segundo o relato da colunista Miriam Leitão, comandantes militares foram informados que os cortes do governo atingirá também as Forças Armadas. Terão um corte no orçamento de 43%.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que terá de ser buscada uma saída, mas os chefes militares saíram sem ter ideia de como pôr em prática um corte desta dimensão.

“Nem no governo do PT aconteceu um corte desse tamanho”, afirmou um dos generais presentes, segundo o relato da colunista de O Globo.

Resumo do Brasil: Bolsonaro inclui caminhoneiros, advogados e políticos eleitos no decreto que facilita o porte de armas, TRF-2 decide hoje (08) se Temer e outros voltam à prisão e o corte de 43% no orçamento das Forças Armadas.

1 Comentário

  1. Político eleito , advogado e guarda de trânsito e profissional de imprensa com armas em punho , qual a necessidade ?

    Tem coisas que não é possível entender .

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