A manchete contém ironia. Mas o fato é que o policial civil Rui Godinho, hoje no PTB, decidiu assumir, agora em janeiro, faltando menos de um mês para uma nova Legislatura na Câmara dos Deputados, uma cadeira de deputado federal ainda da eleição de 2018, quando ficou como primeiro suplente do PSL, fazendo 56.785 votos na onda do 17 de Jair Bolsonaro. Na eleição de 2022, concorreu novamente já no PTB e fez 6.397 votos.
Ele tem domicílio eleitoral em Blumenau.
Godinho assume na vaga de Coronel Armando, que não se reelegeu e foi nomeado como secretário estadual de Defesa Civil. Janeiro é o mês de recesso do Parlamento e, no caso deste ano, fica mais esvaziado por conta da troca de parlamentares. Mas, mesmo assim, ele decidiu assumir, sem ter o que votar.
Nesta semana ele foi entrevistado do Programa A Voz do Brasil, uma produção da Agência Câmara de Notícias, transmitido diariamente em cadeia obrigatória para todo o País. E defendeu suas pautas principais, segurança pública e esporte.
Aproveitou para criticar uma das primeiras ações do Governo Lula, o decreto que muda as regras para a aquisição e o registro de armas de fogo (Decreto 11.366, de 2023), o que atinge diretamente a atividade dos CAC’s – Colecionador, Atirador desportivo e Caçador. Para o parlamentar, a ação não respeitou a “soberania popular” que, já no referendo de 2005, votou favorável à comercialização de armas de fogo e munições. Na oportunidade, o deputado federal apresentou os índices da violência que durante a presidência de Jair Bolsonaro estão em constante queda.
A entrevista foi gravada e sem data para ser exibida.
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