Artigo: Seguimos acreditando no Brasil

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Foto: divulgação
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Francis Giorgio Fachini

Diretor Comercial Fakini

 

 

Enquanto muitas empresas têxteis vêem 2015 como um ano sombrio na sua história, nós preferimos acreditar nele como um obstáculo daqueles que nos faz crescer por termos conseguido rever as nossas expectativas e sobrepor desafios. Mas, antes de explicar porque optamos por acreditar no Brasil, cabe relembrar um fato que mudou a nossa história.

No início dos anos 2000, com o dólar em alta, decidimos trabalhar mais forte do que nunca com o mercado internacional. O resultado financeiro de fazermos private label para grandes redes era incrível e apostamos todas as nossas fichas na exportação. Em 2004, repentinamente o dólar entrou em queda e nos vimos em apuros por não termos mantido a crença no consumo brasileiro.

Com os aprendizados desta fase – já que 11 anos depois, estamos em 6 mil pontos de venda em todos os estados e a exportação acontece apenas com produtos com a marca da Fakini – entendemos que 2015 seria um ano de estratégias azeitadas e sem chance de erro. Foi o que fizemos.

Este foi o ano em que realizamos o maior investimento da história da Fakini em máquinas e equipamentos. Também foi o período que lançamos uma coleção anual a mais, enquanto todos os nossos concorrentes apostavam em enxugar a produção para fazer o estoque girar.

Fomos ousados, mas sempre mantivemos o nosso time gestor atento ao mercado e crente à nossa estratégia. Estamos encerrando o ano com crescimento de 15%.

Para 2016, trabalhamos com a expectativa de uma retração ainda no primeiro semestre. Mas vamos seguir a mesma filosofia que nos guiou até aqui: finalizaremos a construção de mais um galpão para melhoria no fluxo produtivo, não reduziremos o nosso quadro de funcionários e trabalharemos em parceria com os clientes, ouvindo as suas sugestões e atendendo a cada expectativa.

Acreditar que o Brasil vai retomar o crescimento não é uma questão de otimismo. Não esperamos que isso tenha data e horário para acontecer, mas que seja um processo gradativo. E quem não se preparar para atender ao mercado com preço competitivo e produtos atrativos pagará o preço da descrença.

A Fakini acredita no Brasil e está preparada para dias melhores porque sabe que eles virão.

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