Altenburg se manifesta sobre notificação do MPT de suposto assédio eleitoral

Foto: reprodução Folha de São Paulo

No começo da noite, a diretoria da Altenburg emitiu uma nota sobre a denuncia de suposto assédio eleitoral que gerou uma notificação do Ministério Público Eleitoral e repercussão nacional. A empresa confirma ter realizado um encontro com seus funcionários, em “nome da civilidade”, sem indicar voto para nenhuma candidatura.

A notificação do MTP foi dada em primeira mão pelo Informe Blumenau e ganhou repercussão nacional. A Folha de São Paulo trouxe detalhes da reunião que gerou a denúncia e o procedimento da Procuradora.

“Conforme questionado, Altenburg Textil Ltda., por meio de sua Diretoria, nega e repudia a ocorrência de suposto assédio eleitoral, ante a notificação do Ministério Público do Trabalho, que oportunamente será respondida.

É importante destacar que, em encontro realizado com colaboradores, foi abordada a importância do voto e do comparecimento às urnas, mas que em nenhum momento incitou-se o voto em A ou B, respeitando a individualidade e o direito ao voto que é secreto. O ato realizado pela empresa foi em nome da civilidade.

Ressalta-se que a Altenburg ora comemora 100 anos de atividade empresarial, primando pelo respeito à lei e às liberdades individuais, de opinião e de escolha de todos, especialmente ao direito de voto, assegurado a todo cidadão brasileiro.

Assim, qualquer manifestação no âmbito privado é fruto de opinião pessoal que, a teor do art.5º, IV, da Constituição Federal, deve ser assegurado a todos a livre manifestação do pensamento, que não pode ser cerceado nem criminalizado.

Destaca-se, ainda, a autuação do Ministério Público, seja do Trabalho, Federal ou Estadual, é direcionado genericamente às empresas e apenas demonstra a preocupação dos agentes públicos com o escrutínio secreto e com o resultado das urnas.

Esses os esclarecimentos que lhe competia prestar, a fim de restabelecer a verdade sobre o assunto.”

 

 

2 Comentário

  1. Não creio ser atribuição da empresa incentivar o empregado ao voto, quando supõe-se que cada um tem a liberdade de decidir sobre isso. Por isso a motivação da reunião é suspeita.

  2. “em nenhum momento incitou-se o voto em A ou B” Tudo mentira! Em 2018 inclusive forçaram todos a gritar “viva bolsonaro”. Eu pergunto então porque proibiram de filmar? Eles sabem que o ato é crime! Já é a segunda eleição que é feito esse tipo de coisa e NADA muda. Dessa vez até um empregado venezuelano conseguiram humilhar. Preguem o respeito e bem estar que vcs tanto vendem.

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