A matemática de Napoleão Bernardes para focar na candidatura a deputado estadual

Foto: reprodução

Depois de tentar cacifar seu nome para compor a majoritária pelo PSD, o ex-prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes percebeu que as possibilidades se fecharam a medida que os prazos eleitorais se afunilam. Neste caso, ele tem as opções de tentar uma vaga para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados.

Napoleão faz as contas e praticamente definiu sua candidatura a deputado estadual. Lembrando que, numa candidatura proporcional, os principais adversários estão no mesmo partido. Você precisar fazer mais votos que seu colega de chapa para garantir a vaga, desde que a sigla atinja o coeficiente eleitoral.

Hoje o PSD tem três deputados federais, candidatos naturais à reeleição: Ricardo Guidi e Darci de Mattos, além de Hélio Costa, que foi o mais votado em 2018, na época concorrendo pelo Republicanos. Tem ainda dois deputados estaduais que disputarão a vaga à Câmara dos Deputados, Ismael dos Santos e Marlene Fengler. E, para fechar a conta, o ex-deputado Paulinho Bornhausen, que deve tentar voltar para Brasília.

Numa conta simples, seis candidaturas hoje com mais peso que a de Napoleão neste momento.

Já para a Assembleia Legislativa, a disputa é menos encardida. Dos cinco eleitos em 2018 pelo PSD, quatro não vão disputar a reeleição: Ismael e Marlene Fengler, além de Milton Hobus, presidente do PSD catarinense e Kennedy Nunes, hoje no PTB. Júlio Garcia, ex-presidente da Assembleia, é o único que deve tentar permanecer na Assembleia Legislativa.

É uma matemática que faz sentido, mas em política nunca se sabe.

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