Nesta quarta-feira, 3, acontece a escolha, por parte dos 105 desembargadores do Tribunal de Justiça, dos três candidatos à vaga de desembargador que terão seus nomes encaminhados para definição do governador Jorginho Mello (PL), na vaga destinada à advocacia pelo Quinto Constitucional. A escolha, através do voto, é a partir dos seis mais votados pela eleição direta feita pela OAB catarinense.
Concorrem Marcio Luiz Vicari, William Medeiros Quadros, Ivan Naatz, Mauri Nascimento, Giovani de Lima e Giane Brusque Bello, os seis mais votados pelos advogados, nesta ordem.
Todos foram sabatinados pelos desembargadores no dia 19 de novembro. Cada um dos inscritos teve 15 minutos para tratar de sua trajetória profissional e depois responder às perguntas da Comissão Permanente de Análise do TJ. Um relatório sucinto com as informações colhidas durante as entrevistas foi elaborado pela comissão e distribuído entre todos os desembargadores.
Cada desembargador tem direito a três votos.
O deputado estadual Ivan Naatz (PL), terceiro mais votado entre os advogados, é nome forte para ser nomeado desembargador, por conta de uma promessa pública feita pelo governador Jorginho Mello (PL). Mas precisa estar na lista tríplice do tribunal.
Tem gente que fala que o apoio antecipado do governador pode prejudicar Ivan Naatz, pelo fato de alguns desembargadores entenderem ser uma intromissão do Poder Executivo no Judiciário. Por outro lado, um apoio vindo de um chefe de Estado e ser um deputado eleito não pode ser desprezado, mesmo na corte.
Naatz trabalhou muito sua campanha defendendo a representatividade da advocacia do interior no Tribunal de Justiça. Resta saber seu futuro, caso não seja bem-sucedido.
No primeiro semestre do ano que vem terá nova eleição pelo Quinto Constitucional da OAB, e Naatz pode tentar novamente a vaga de desembargador.
Na política eleitoral, o caminho natural seria buscar a eleição para um terceiro mandato na Assembleia Legislativa pelo PL, disputando o espaço local partidário com Mário Hildebrandt.
Outra alternativa seria ir para uma disputa à Câmara dos Deputados, num verdadeiro ponto de interrogação eleitoral.






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