Mais uma vez, a Prefeitura patrolou na Câmara Municipal quando o assunto é Issblu. E aprovou, em regime de urgente urgentíssimo, o projeto de parcelamento e reparcelamento dos débitos patronais com o Instituto de Previdência dos servidores públicos municipais. Foram oito votos a favor e seis contra.
Sai gestão, entra gestão, as pedaladas se repetem.
A votação derruba dois compromissos do prefeito Egidio Ferrari (PL) na campanha e, depois de eleito. Não parcelar os débitos do Issblu e usar com parcimônia o sistema de votação em apenas um dia na Câmara.
Um tema fundamental para Blumenau foi votado – e aprovado – a toque de caixa, sem discussão, mesmo com uma audiência pública para debater o tema marcada para a próxima semana.
A partir da brecha de uma legislação federal, o Executivo apresentou um projeto de lei propondo o reparcelamento de obrigações patronais previdenciárias na ordem de R$ 216.938.308,57 em 300 vezes (25 anos), sendo R$ 49.829.662,24 inadimplentes dos últimos quatro meses e R$ 166.938.308,57 já parcelados.
Nem as emendas apresentadas, em negociação com representantes do Sintraseb, que marcaram presença no Plenário, foram adiante.
Os vereadores Professor Gilson (União), Bruno Cunha (Cidadania), Bruno Win e Diego Nasato (Novo), Adriano Pereira e Jean Volpato (PT) votaram contra o projeto. O vereador Aílton de Souza, o Ito (PL), só vota em caso de desempate, por ser o presidente, mas anunciou que votaria contra.
“Todos os vereadores estão constrangidos”, afirmou um deles.





estamos mal dos nossos governantes,
sem nenhum compromisso com seus eleitores,
se não consegui arrumar sua própria casa, tá difícil.
Isto já virou uma novela , sai governo, entre governo, nada muda .
Um absurdo!! Esses oito, ” ditos vereadores” somente contribuiram ainda mais para o atraso e ingerência da administração pública.