Júlio Lancelotti é um padre, ou seja, uma pessoa ligada à fé, à religião. Independentemente de ideologias, é uma pessoa que dedicou sua vida pessoal a pessoas em condições de vulnerabilidade social, em especial, as pessoas que moram em situação de rua. Pessoas como eu e você, que nos lê neste momento, mas que, por uma série de circunstâncias, acabaram vivendo em condições indignas para um ser humano.
Mas seguem e sempre serão seres humanos!
O Padre Júlio, como é conhecido, vem para Blumenau nos dias 1º e 2 de outubro, a convite do grupo de pesquisa denominado “Direitos Humanos, Dignidade & Reconhecimento”, ligado ao curso de Mestrado da FURB. Um dos estudos se destina a monitorar a implementação das diretrizes da ADPF 976 (que trata das pessoas em situação de rua) em Santa Catarina, das quais Júlio Lancelotti é uma referência.
Pois bem. A notícia da vinda dele para Blumenau repercutiu muito nas redes sociais, no Informe Blumenau e nos veículos de imprensa da cidade. Positivamente em sua maioria, mas, por incrível que pareça, negativamente em alguns casos, apesar de todo o trabalho social executado pelo religioso.
“O que esse cara vem fazer aqui? Não é bem-vindo”, “Um absurdo. Vá pastorear no presídio, para ver o que fazem com ele…”, “Cristão comunista. Isso é simplesmente impossível e incompatível com a palavra de Deus”, “Padre comunista! Fora lula!”, “Blumenau devia expulsar a pontapés”, são algumas manifestações de “cidadãos do bem”, nos comentários do Informe Blumenau.
Estas manifestações chegaram à cozinha comunitária do Padre João, que também faz um belo trabalho social, que receberia Padre Júlio para conhecer o local e realizar uma missa. Ela foi cancelada. A cozinha é mantida com a ajuda da sociedade e de empresários.
Ninguém vai dizer que a pressão foi o motivo do cancelamento da missa, mas foi. Uma pena, diria até, uma vergonha para Blumenau.
A vinda do Padre Júlio Lancelotti está confirmada e está prevista uma palestra no dia 2, por enquanto, no auditório do Bloco T da FURB. Outras atividades estão sendo organizadas.
é isso, vivemos num mundo que um padre é proibido de rezar uma missa, adivinha: pelos religiosos. tempos divertidíssimos para ser ateu!
Blumenazi sendo Blumenazi.
A sociedade blumenauense,boa parte e dependente de alemães e isso não é novidade, luteranos, com uma visão clara anti-catolica.Muitos odeiam o judaísmo e consequentemente são capitalistas. parte da raça odeia a classe operária, aqueles fizeram suas fortunas e agora culpam estes por suas incompetências administrativas, fruto da soberba da terceira geração que por ignorância faliram o legado deixado, noticiados por toda mídia local e nacional. Criou-se uma casta nazifascita no sul, e segundo investigações, seus líderes circulam por Blumenau. Neste contexto a pressão é visível qdo tratamos de eventos que se trata de reconhecer pessoas que sempre lutam pelas injustiça.
Infelizmente quem aqui se manifestou, não conhece nada da história dessa pessoa.
Não sou de origem alemã, mas esse Sr. Paulo, escreveu muita besteira.
Vai se instruir melhor…