Vereador quer proibir exigência de cartão vacinal e passaporte sanitário em Blumenau

Foto: Denner Ovídio/CMB

Deixando claro que não é contra vacina, afirmando que se vacinou, e também que não é especialista, “não sou médico, não sou infectologista”, o vereador Marcos da Rosa (DEM) protocolou um projeto de lei que proíbe a exigência de cartão vacinal e passaporte para o acesso a bens, benefícios, serviços ou lugares no âmbito de Blumenau.

A medida só valeria para espaços públicos municipais, onde não há esta exigência, pelo menos até agora, e pelo andar da carruagem, com os índices de transmissão em queda novamente, não vai haver.

Recentemente, por conta deste debate, o Município emitiu uma nota oficial.

“A Prefeitura apenas determina o cumprimento do Protocolo Evento Seguro, estabelecido pelo Governo do Estado para eventos acima de 500 pessoas. Além disso, desde o mês de janeiro deste ano, o município estendeu o mesmo protocolo para estabelecimentos ou entidades que promovam festas, baladas, bailes, shows, festivais, incluindo as casas noturnas e similares em espaços públicos, privados, abertos ou mesmo fechados. Lembrando que o Protocolo exige apresentação de resultado negativo para Covid-19 até 48h antes do evento ou então um comprovante da aplicação da vacina.”

Na sessão desta terça-feira na Câmara de Blumenau, Marcos da Rosa disse que não quer questionar a eficácia da vacina, mas já questionou. “Não vou questionar a eficácia da vacina, uso de máscara, mas as pessoas se vacinam uma vez, duas vezes e continuam se infectando, continuam usando a mascara, não quero entrar nesta discussão, não sou especialista, não sou médico, não sou infectologista.”

Mesmo não sendo “especialista”, em suas redes sociais o vereador, que é pastor na Igreja Assembleia de Deus, afirma:

“No entanto, está provado que as vacinas não têm a capacidade de total imunização, bem como não impedem a transmissão, além de que podemos ressaltar inúmeros efeitos colaterais que muitas pessoas têm sofrido como: Miocardite, AVC, Trombose, infarto, em alguns casos até mesmo levado a óbito.”

Segundo ele, o objetivo é evitar a segregação, a discriminação e reforçar um direito garantido na Constituição Federal. “… obrigatoriedade da vacina, não passa de um afã antidemocrático, inibindo diretos e garantias constitucionais, como o direito de ir e vir, acesso à saúde e à educação, de cidadãos que não querem se submeter às vacinas (experimentais).”

 

 

 

4 Comentário

  1. Vereador deveria se preocupar com aquilo que lhe cabe , fiscalizar o executivo .
    A constituição já protege a população , ninguém é obrigado a tomar vacinas ou qualquer outro tipo de medicamento .
    Quantos as garantias constitucionais de acesso a saúde e educação , lembrou bem , esta fiscalizando o executivo quanto a estas questões ?

  2. continuem isentando essa indústria de “igrejas”, de iptu. Essa turma fica elegendo esses tipos de representantes para ficar falando asneiras. Ele quer proibir algo que não existe, oh vereador vai se preocupar com os problemas da cidade, em melhorar a vida de todos, a cidade não se resume ao seu rebanho vc tem q legislar, fiscalizar e procurar atender a demanda da comunidade.

  3. VEREADOR Marcos da Rosa você me representa atitude e compromisso com a comunidade.

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*