Um primeiro debate “morno”

Logo que acabou o primeiro debate entre os candidatos ao Governo, realizado pelo SCC/SBT no comecinho da noite deste sábado, um amigo mandou mensagem para dizer que o debate foi “fraco”, achando que talvez tenha sido pelo formato adotado. Tentei dizer a ele que este é um problema dos debates, são engessados pela lei eleitoral e os problemas aumentam com a grande quantidade de candidatos, atrapalhando qualquer dinâmica mais alternativa de programa.

Meu interlocutor disse que os candidatos “foram péssimos, o que não concordo. No meu entender, os candidatos foram muitos iguais.

O promotor público Odair Tramontin (Novo), talvez o mais desconhecido entre os candidatos, por isso buscou se apresentar, espelhando-se nas gestões de Adriano Silva em Joinville e Romeu Zema no Governo de Minas.

Décio Lima (PT) fez questão de se identificar como o único afinado com o presidenciável  Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidato à reeleição, Carlos Moisés (Republicanos), foi o mais atacado, naturalmente e sempre tentou destacar feitos de sua gestão.

Esperidião Amin (PP), o mais experiente de todos, buscava sempre colar sua imagem com atualização e renovação, tentando escapar da pecha de ultrapassado.

Gean Loureiro (União) tentou estabelecer um comparativo com sua gestão na Prefeitura de Florianópolis com ações do Estado.

De todos, Jorginho Mello (PL) foi o mais agressivo, cutucando o governador e até o prefeito de Florianópolis, se identificando como o candidato de “Bolsonaro”

E por fim, Jorge Boeira (PDT) tentou passar conhecimento, capacidade de gestão e história de vida, mas o partido e o contexto não ajudam.

Não achei o debate ruim, mas sem sal e esta será a tendência, ainda mais quando for em emissoras de TV, com  tempo limitado por conta da grade da programação nacional. Nesta segunda-feira, a Rádio Som Maior, faz o segundo debate e talvez, por ser em rádio e com mais tempo, tenha um formato um pouco mais atrativo.

Os debates, apesar de formatos longe do ideal, ainda são uma das ferramentas mais importantes para o eleitor.

 

 

1 Comentário

  1. A cada 20 palavras , Décio falava do ex presidiário….como sabe que jamais será eleito, usa o tempo para defender um ladrão…dignidade não existe.

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