É engraçado ver pessoas defendendo a tal “governabilidade” quando referem-se ao julgamento, por parte do Tribunal Superior Eleitoral, da chapa Dilma e Temer, PT e PMDB. Começa nesta terça-feira, 4, e é fruto de uma ação do PSDB, derrotado nas últimas quatro eleições presidenciais. A acusação é abuso do poder econômico, com recebimento de recursos oriundos de propina.
Tirar uma presidente eleita com mais de 54 milhões de votos foi um fato normal, acusada de “pedaladas fiscais”. Agora tirar um presidente que não teve voto , com seu partido tão enrolado quanto o PT em denuncias de corrupção, “pode gerar uma crise institucional”.
Ouvi isso de muita gente e até li em alguns colunistas políticos. O argumento é de que o país está retomando sua economia, é preciso estabilidade e uma eventual condenação da chapa pela Justiça Eleitoral traria danos irreversíveis para o nosso dia a dia.
Ora bolas, quando vamos parar com esta indignação seletiva?
Como muitos, sou empreendedor e sei que tranquilidade é importante para o desenvolvimento do projeto. Mas sou cidadão, antes de nada.
Então, se decidimos passar o Brasil a limpo e mostramos força para isso, não há o que poupar nos processos dolorosos da nossa democracia.
Que a Justiça seja feita. Para todos.
Excelente texto, Alexandre Gonçalves, mormente quando afirmas:
“Ora bolas, quando vamos parar com esta indignação seletiva?”
Até o Fernando Henrique Cardoso, ontem, em entrevista que deu à CBN, se referiu à questão da “governabilidade” (não exatamente nestas minhas palavras).
Realmente, estamos paupérrimos de líderes!
Até tu, Brutus!
Alexandre Gonçalves: se vires alguém chorando, sentado na calçada, me ajuda, irmão!
De pragmatismo em pragmatismo, o nosso querido Brasil se afundará cada vez mais!
Coitadinhos dos nossos filhos e netos!
Estamos tão mal, Alexandre, que, se puserem lá o teu cachorro, a mer… não ficará menos malcheirosa!
Fora, Temer!
Fora Dilma!
E fiquem os oito anos no ostracismo.
Repito:
Excelente texto!
Parabéns, cidadão!
Temer, diga-me com quem andas , que te direi quem és….
Corrigindo esta frase:
“Estamos tão mal, Alexandre, que, se puserem lá o teu cachorro, a mer… não ficará menos malcheirosa!”
Leia-se: estamos tão mal, Alexandre, que, se puserem lá o teu cachorro, a mer… FICARÁ MENOS malcheirosa!
Me desculpem todos.
Alcino Carrancho