TEDxBlumenau transborda Sinergia e Catarse pelo Teatro Carlos Gomes

Imagem: Blink Studios

Mais um GRANDE evento. Aconteceu neste fim de semana o TEDxBlumenau. Já participei, falo e reforço sempre: temos que valorizar essa grande oportunidade que é ter um TEDx aqui, no nosso quinta. Confira mais detalhes sobre como foi a edição no material enviado pela Melz Assessoria, grande parceira do evento e que sempre acompanha tudo bem de perto:

Imagem: Blink Studios
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TEDxBlumenau transborda Sinergia e Catarse pelo Teatro Carlos Gomes
Evento aconteceu no último domingo (3) e contou com 12 speakers, que dividiram o palco com os participantes que integraram a plateia. Encerramento uniu todos os presentes numa ciranda orquestrada pela Grande Roda de Tambores

A atmosfera do Teatro Carlos Gomes foi diferente no último domingo (3). A edição 2016 do TEDxBlumenau, com o tema Sinergia e Catarse trouxe para um dos mais importantes pontos da cidade a energia de uma equipe de 36 voluntários que se dedica o ano inteiro para realizar um evento licenciado pela plataforma mundial de compartilhamento de ideias, o TED.

Entre 508 inscritos, 100 foram escolhidos para estarem no evento como plateia que, neste caso, estava no centro do espetáculo, assim como os speakers. A estrutura foi toda montada em cima do palco do Auditório Heinz Geyer, onde o protagonismo era compartilhado entre todos os presentes.

Para Humberto Cardoso Filho, um dos organizadores, além dos 12 speakers que trouxeram ideias que serão compartilhadas para o mundo a partir de Blumenau, este segundo TEDxBlumenau teve como marca a experiência. “Pensamos em tudo para que quem nos ajuda a realizar esse evento incrível tivesse sensações diferentes das que fazem parte da sua rotina. Da equipe aos que subiram no tapete vermelho, passando, claro, pelos nossos espectadores presenciais”, comenta. Entre as ações esteve uma sala de fumaça que antecedeu a chegada dos integrantes da plateia ao palco.

Conteúdos inspiradores e que podem ser praticados
O primeiro a subir ao palco foi Gustavo Britto, que trouxe uma reflexão sobre a oportunidade de mudança da educação que foi pensada a partir do individualismo para que ela seja mais colaborativa. Em seguida, Marcos OAP contou a trajetória que o levou a usar a tecnologia (muitas vezes tida como uma ciência “fria”) para trazer vida e mobilidade a pessoas com deficiência. O lixo como impacto que cada indivíduo gera no mundo foi o tema de Cristal Muniz, que também ensinou três dicas práticas para reduzir a produção de resíduos: substituir os descartáveis, comprar alimentos a granel e ter uma composteira em casa. Por fim, Eduardo Boorhem descreveu a revolução que precisa acontecer nos próximos 50 anos através da preocupação com a alimentação e da simplificação da cadeia produtiva de comida orgânica.

No segundo bloco, Talita Ribeiro começou contando a sua experiência com uma viagem para a zona de guerra do Oriente Médio e de que maneira ela percebeu os impactos que o turismo de empatia poderia trazer ao mundo. Em seguida, Maynara Fanucci, criadora da página Empodere Duas Mulheres, explicou a complexidade do movimento feminista e a importância dele para uma sociedade mais justa para homens e mulheres. Então foi a vez de Noemi Kellermann, através dos desafios vividos na relação de amor com Roy Kellermann, falar sobre preconceito e aceitação. O bloco encerrou com Marcello Gugu mostrando o que é o movimento hip hop e como, através das palavras, é possível empoderar jovens negros e marginalizados.

O último bloco começou com uma reflexão da pesquisadora blumenauense Susan Liesenberg sobre a energização que ocorre na internet e de que maneira ela deve motivar as mudanças também na vida real. Em seguida, Roberto Pascoal contou como consegue, através da venda de camisetas, realizar transformações na educação em sociedades periféricas. Em busca da resposta para a pergunta “será que o mundo tem jeito?”, Iara Xavier e o marido embarcaram numa jornada atrás de exemplos de pessoas comuns que mudam o mundo. O encerramento foi pelas mãos de Thiago Senden que explorou a trajetória da Grande Roda de Tambores, que entende que não vai conseguir resolver todos os problemas do mundo com o seu batuque, mas quer despertar nas pessoas a vontade de fazê-lo.

Uma grande ciranda

Espontaneamente, todos os envolvidos no TEDxBlumenau (de equipe a plateia, passando pelos speakers e por todo o staff do evento) formaram uma ciranda ao som dos tambores da Grande Roda. “Entendemos ali, naquele momento, que o tema estava ecoando nas atitudes de todos que participaram. A sinergia gerada pelas mãos dadas e a catarse de sentimentos e motivação que todos estavam vivenciando juntos nos fez ter a certeza de que novas boas ideias surgirão daí”, finaliza Humberto.

Fonte: Marina Melz / Melz Assessoria

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