Nesta quarta-feira, em tom de brincadeira, o vereador Sylvio Zimmermann (PSDB) – com quem tenho uma boa relação -, me ligou para dizer que era realmente candidato a deputado federal. A confirmação faz sentido. Durante o período pré-eleitoral, muito se falava que talvez sua candidatura não fosse para valer. Ele mesmo fazia questão de lembrar que o seu partido tinha outros nomes colocados para a disputa, que ele foi convocado depois que os mesmos desistiram e que, caso fosse preciso para equilibrar a conta das candidaturas masculinas com as femininas, seu nome não seria objeção e ele poderia recuar.
Mas Sylvio é candidato e sinaliza um horizonte que a Prefeitura, em especial no terceiro andar, não queria, apesar de não ser um obstáculo decisivo. Mas é fato que, a aliança que dá sustentação à administração municipal, terá dois candidatos, um do prefeito, Mário Hildebrandt (Podemos) – André Espezim (Podemos) – e outro do mesmo partido da vice, Maria Regina Soar (PSDB).
A disputa eleitoral ao Governo do Estado já colocou Podemos e PSDB em campos opostos, com o primeiro no arco de aliança de Carlos Moisés (Republicanos) e o segundo emprestando o vice de Esperidião Amin (PP), no caso, o ex-senador de Blumenau Dalirio Beber.
Não há crise de relacionamento entre o prefeito e a vice, tanto que Maria Regina está no comando da Prefeitura durante a viagem que Hildebrandt está na Europa. Mas não dá para negar que há um pequeno racha – ou seria uma diminuição da unidade? – entre os dois principais partidos que dão sustentação a esta aliança, que trilharão caminhos diferentes na eleição estadual.
em resumo nem um nem outro tem potencial algum, partidos jogando as cartas para “marcar presença” coisa herdada da política ancestral que não funciona mais.