Retomada de atividades econômicas é debatida entre Governo e empresários

Foto: FIESC

O Governo do Estado voltou a reunir o grupo de trabalho para discutir o plano de convívio, que inclui atividades econômicas. A novidade foi a inclusão de representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e de entidades empresariais no debate sobre os próximos passos da futura abertura econômica em meio à pandemia da Covid-19. A reunião desta terça-feira,31, foi conduzida pelo chefe da Casa Civil, Douglas Borba, que anunciou que o grupo passará a se reunir todos os dias, às 14h, sob o comando do secretário da Fazenda, Paulo Eli.

Segundo Douglas Borba, três questões são essenciais nesse debate: o que será aberto? Quando isso acontecerá? E como, com quais medidas de segurança?

 O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, também participou da  videoconferência. No encontro, a entidade voltou a defender a postergação e parcelamento do recolhimento do ICMS pelas empresas catarinenses que foram obrigadas interromper ou reduzir drasticamente suas operações. Também insistiu na volta das atividades na cadeia da construção civil, setor composto, principalmente, por pequenas empresas e, no qual, normalmente, há baixa densidade de trabalhadores nos canteiros de obras.

A FIESC também enviou ao governo uma proposta de protocolo de segurança, com foco nas cadeias produtivas, para permitir simultaneamente o combate ao coronavírus e a retomada segura das atividades econômicas. “A proposta foi enviada ao governo e ficou estabelecido que será apresentada amanhã. A ideia é ampliar nossas possibilidades de enfrentamento do vírus em várias frentes, por meio do uso massivo de tecnologia da informação e da comunicação, EPIs, execução em larga escala de testes PCR (para detecção do vírus) e estruturação logística, em linha com as práticas mais bem-sucedidas internacionalmente. Assim será possível que os esforços para garantir a saúde das pessoas se intensifiquem em paralelo com a volta das atividades econômicas, sem as quais não é possível assegurar a renda e os empregos dos catarinenses”, diz Aguiar. Ele destaca que o olhar por cadeia produtiva é importante e exemplifica com o setor da construção que, para operar, precisa que a indústria produza os materiais, que o comércio venda e que a logística de transporte seja assegurada.

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