Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau pede apoio aos vereadores para conquistarem uma nova sede

Foto: reprodução

A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau, Sueli Roberti Cristofolini, ocupou a tribuna livre, na sessão desta terça-feira, 20. Acompanhada das demais integrantes da diretoria, ela pediu o apoio da Câmara para a conquista de uma nova sede para a entidade.

Ressaltou que o maior patrimônio para a rede feminina é o grupo de voluntárias, chamado de Batalhão Rosa. “Sem a dedicação das voluntárias não conseguiríamos prestar o trabalho que fazemos e que faz uma grande diferença na vida de muitas pessoas e de suas famílias”, assinalou.

Disse que em razão da pandemia a entidade teve se adptar e se reinventar, mas que apesar das dificuldades este ano a Rede esteve aberta todos os dias, obedecendo os protocolos sanitários, para garantir o atendimento. Destacou os serviços prestados de forma gratuita na prevenção e diagnósticos de câncer de colo de útero e prevenção ao câncer de mama. Enfatizou que a entidade tem laboratório próprio, o que permite diagnósticos mais rápidos. Também destacou o apoio humanizado e a disponibilização de profissionais especializados, como terapeutas, fisioterapeutas, massoterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, além de grupos de convivência e apoio às mulheres mastectomizadas. Lembrou que a entidade também leva apoio moral às pacientes oncológicas nos hospitais e promove palestras de prevenção e de qualidade de vida nas comunidades.

“Este ano nossos atendimentos entre fevereiro e junho somam quase quatro mil encaminhamentos”, observou, assinalando que a manutenção da entidade vem da vendas do brechó e de eventos, que em razão da pandemia se limitaram a quase nenhum.

Destacou que a entidade precisa do apoio do setor público e da Casa Legislativa, alertando de que as mulheres atendidas na Rede Feminina deixam de engrossar a fila do SUS. ”Vivemos tempos difíceis e temos problemas estruturais e sérios, espremidas entre um paredão de pedras e duas ruas, uma delas a Rua Itajaí, que devido ao intenso movimento de carros, não nos permite sequer abrir uma janela”, enfatizou, relatando que não há condições de expandir os atendimentos, embora os casos de câncer de mama aumentem significativamente, inclusive entre o público masculino.

Ressaltou que na atual sede um dos grandes problemas é o estacionamento, tanto para as pacientes, como para voluntárias. Disse que o mesmo foi agravado com a implantação do corredor de ônibus na Rua Itajaí.
Comentou que as voluntárias sonham com a possibilidade no futuro de diversificar o atendimento, ofertando serviços de prevenção ao câncer de próstata. “Então teremos além do Outubro Rosa, o Novembro Azul, mas para isso precisamos de apoio e de estrutura adequada”.

Ressaltou que o sonho é possível, mas a rede não tem partido, nem cor, nem credo. Reforçou que o compromisso da entidade é com a vida e convidou todos a se juntarem ao Batalhão Rosa.

Disse que em 2023 a Rede Feminina de Blumenau vai completar 50 anos e que é referência nacional no atendimento e nos serviços prestados. “Queremos ser também referência em estrutura”, afirmou, destacando que uma nova sede seria uma conquista da cidade de Blumenau, que mais uma vez mostraria seu pioneirismo.

Por fim reiterou o pedido pelo apoio de todos os parlamentares para que no cinquentenário da entidade, se ainda não puderem inaugurar uma nova sede, que pelo menos já esteja definido o local para onde ela irá. “A rede de Blumenau merece isso e a cidade também merece, pelo pioneirsmo que sempre teve”.

Encerrou afirmando que a sede da Rede estará sempre aberta e as voluntárias sempre dispostas a trabalharem na causa. “Caminhem conosco”, pediu.

Fonte: CMB

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