
A administração Egidio Ferrari (PL) chegou à primeira sessão ordinária da Câmara Municipal sem um líder de Governo. A versão oficial é de que não há pressa e existe uma grande sintonia entre Executivo e Legislativo.
Mas o fato é que o vereador convidado não aceitou. Marcelo Lanzarin, do PP, recusou por motivos particulares.
Assim, o Governo ficou com poucas alternativas, apesar de dizer que há um excesso de nomes.
O nome natural que surge é o de Bruno Cunha, do Cidadania, vereador mais votado nas últimas duas eleições. Ele já estava cotado junto com Lanzarin e agora passa a ser quase unanimidade. Foi sondado pelo Governo para o cargo.
Apesar do currículo político, de conhecimento e experiência de três mandatos, Bruno é quase a única alternativa. Vejamos os motivos.
Os quatro membros da Mesa não podem ocupar o posto. Dos nove vereadores restantes, um recusou, Lanzarin. Dois são do PT e um do NOVO, de oposição. Ficam cinco. Um é Alexandre Matias (PSDB), que não saiu com boa relação do Governo, outro é Almir Vieira (PP), que ainda não engoliu a postura da administração municipal na eleição da Mesa Diretora.
Sobram três. Tem Flávio Linhares, do PL, mesmo partido do prefeito, mas ele não tem experiência para a função, e Silmara Miguel (PSD), que apesar de ter concorrido no arco de aliança da oposição, tem se aproximado da administração.
Mas o nome, se ele quiser, será Bruno Cunha. Se recusar, a gestão Egidio tem um problema.
Líder do governo na Câmara são todos os vereadores , foram eleitos para legislar pelo povo, para o povo e com o povo .
Aprovem os projetos do executivo que sejam viáveis e os que por ventura mostrarem-se inviáveis , dialoguem com o executivo .