Os prefeitos do Vale mentem em relação a Moisés?

Fotos: reprodução

Fora o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), cujo o partido está junto com o Republicanos para ajudar na reeleição de Carlos Moisés, os apoios dos demais prefeitos do Vale do Itajaí ao governador são relativizados por pessoas ligadas aos partidos que eles pertencem. Dizem que o apoio tem data para acabar, que seria o começo de julho, quando a legislação eleitoral veda a transferência de novos recursos do Plano 1000.

“Quando o pix acabar, acaba o apoio”, ouvi mais de uma vez.

Kleber Wan-Dall, de Gaspar, é do MDB; André Moser, de Indaial, do PSDB; Jorge Kruger, do PP, de Timbó; Ércio Kriek, do União, de Pomerode. Incluo nesta lista Arão Josino, do PSD, prefeito de Ascurra, muito ligado ao seu partido.

Todos estes prefeitos, de seis partidos diferentes, já manifestaram de forma enfática o apoio ao projeto de reeleição.

De todos, o que mais me chamou  a atenção foi o de Pomerode, afinal ele é o único cujo partido tem um candidato ao Governo, no caso, Gean Loureiro.

“Nós prefeitos esperamos que isso possa continuar, que nós possamos fazer com  que os recursos dos nossos impostos sejam revertidos para a nossa comunidade e isso está acontecendo”, manifestou Ércio Kriek na última sexta-feira, quando foram autorizados convênios de mais de R$ 11 milhões do Plano 1000.

Não dá para dimensionar a transferência de votos dos prefeitos para o governador, mas todos, com a exceção de Arão Josino, foram reeleitos e com boa margem de votos. Imagino que, sem fazer campanha contra ou apoiar outro candidato, já ajuda bastante. Apoiando então…

Faltando menos de quatro meses para a eleição, a mudança de posição dos prefeitos me parece improvável. Apesar da torcida de alguns, penso que não vai acontecer.

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