Os deputados catarinenses na decisão sobre a prisão do acusado de mandar matar Marielle

Fotos: reprodução

Deputados federais catarinenses tiveram visibilidade na decisão da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira, 26, para análise do pedido de prisão do deputado Chiquinho Brazão (União), preso por suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Darci de Matos (PSD) foi o relator na CCJ, indicado pela colega catarinense Caroline de Toni (PL), presidente da mais importante comissão da Câmara, que conduziu os trabalhos na sessão tensa. Matos apresentou parecer favorável à manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brasil, acusado de ser um dos mandantes do crime político mais emblemático da última década.

“Não podia ser diferente, a Câmara tem que dar uma resposta dura contra o crime, contra a violência. E esse crime foi um crime bárbaro contra a democracia, um crime político, um crime contra a mulher. Não dá para um parlamentar ou quem quer que seja se esconder atrás de um foro privilegiado, de uma prerrogativa para praticar o mal”, disse o deputado para a Folha de São Paulo.

Já o deputado do partido Novo de Santa Catarina, Gilson Marques, ganhou os holofotes nacionais ao ser um dos três deputados que pediu vistas na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Para Gilson, a melhor alternativa para garantir a continuidade da prisão de Brazão é o pedido de vistas, que adia a decisão. “O deputado já está preso! Risco maior seria votar algo de urgência, sem ler o processo e o plenário acabar relaxando a prisão amanhã. Temos que ter pressa para colocar bandido solto na cadeia, e não soltar os que já estão presos”, destaca ele.

A solicitação de Gilson também deve-se ao curto espaço de tempo em que o processo foi disponibilizado para os parlamentares. “Um processo dessa importância não pode ser julgado sem uma análise. Mais uma vez existe irresponsabilidade quanto a disponibilidade do material para nós legisladores. São mais de 500 páginas”.

O adiamento se dará pelo prazo de duas sessões do plenário. A votação deve ocorrer em abril. Brazão permanece preso até a votação na Câmara ou nova decisão do STF.

E ainda teve a deputada federal Júlia Zanatta (PL), que bateu boca com Talíria Petrone (PSOL), ao defender que caberia um pedido de desculpas ao ex-presidente Jair Bolsonaro por parlamentares de esquerda e acabou sendo chamada de fascista.

Cada um dos deputados catarinenses imprime sua digital nos atos que sucedem um dos crimes mais bárbaros dos últimos anos contra um político com  mandato.

 

1 Comentário

  1. A esquerda está bravinha, já que a narrativa caiu por terra. Acusaram a família Bolsonaro durante 6 anos sobre este crime, mas jamais pediram investigação para saber quem mandou esfaquear Bolsonaro ou quem mandou matar Celso Daniel.
    Usaram este homicídio de forma política e para arrecadar recursos de ONGs internacionais.
    A família Bolsonora deveria processar a todos que caluniaram e acusaram, principalmente o nove dedos, que foi o que mais acusou.

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