Opinião: uma pausa para o amanhã

Imagem: o Negro no Rio, obra da artista @georgialoboart

Descansar no sétimo dia. Se aquele que criou esta loucura toda aproveitou um dia para uma merecida folga, quem somos nós para esquecer que o freio existe? Senhor: precisamos de um tempo, um silêncio entre tamanhos desafios, sofrimento e inquietude.

O rítmo de 2022 , ainda um grão de areia na trilha, já impõe uma dose ansiedade. O que está para acontecer? Os sonhos serão realidade? Como chegaremos ao fim deste ano? É agora que o vamos gritar hexacampeão?

As semanas passam e a pandemia insiste em permanecer todos os dias lembrando dos cuidados necessários para e com os nossos. O sofrimento da doença, que já vitimou tantos irmãos, que reforça as mais extremas manifestações, segue em Déjà vu: reinfecta o corpo e amplia o preconceito.

Mas, o desenho do ano, também é de repetição de outros problemas vividos por nós, brasileiros. Envelhecemos enfrentando inflação, graves problemas sociais com a economia cada vez mais capenga e uma demência política que afunda o futuro. Sofremos, ainda, com tantos problemas climáticos em uma pátria que é potência ambiental. É difícil encontrar motivação.

Domingo é o dia do meu descanso, que guardo para refletir, reforçar meus princípios e imaginar uma semana melhor. É olhar para o céu, pedir que a estrela do país reacenda a esperança, a lucidez. Um momento de fé em um futuro melhor.

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