A disputa aberta que observamos para o Governo do Estado se repete para a única vaga ao Senado. E tem candidatos para todos gostos, de campos diferentes.
Tem gente muito experiente, ex-governador, ex-prefeito, ex-secretário do Governo Federal, ex-deputado estadual, ex-vice-prefeito e vereadora. Apenas um, Luiz Barboza, do Novo, nunca ocupou cargo público.
Vou me ater aos sete candidatos mais representativos, dos quais considero dois com maiores chances.
Um é Raimundo Colombo (PSD), ex-governador e ex-senador. Se apresenta como o político experiente, que conhece os caminhos, trouxe empresas para Santa Catarina, equilibrado. Sinaliza voto para o candidato Bolsonaro, mas não faz campanha para o presidente.
Outro é Dário Berger (PSB), que já foi prefeito de Florianópolis e São Jose, atual senador. Se apresenta como aquele que mais trouxe recursos para o estado, destaca sua experiência e está no arco de alianças em torno do projeto de eleição do presidente Lula.
Os dois acima são os que considero com mais chances, com favoritismo para Colombo.
Mas não dá para descartar um crescimento de Jorge Seif (PL) nesta reta final. Pouco conhecido, o ex-secretário nacional da Pesca é o ‘queridinho” e leva o número do Presidente, o que em terras catarinenses é um apoio e tanto.
Tem ainda Celso Maldaner, deputado federal e presidente do MDB também político experiente, mas longe de ser unanimidade no seu próprio partido.
O deputado estadual Kennedy Nunes (PTB) aposta no seu poder de comunicação e pautas diretas e polêmicas, de apelo popular bolsonarista. Chamar ministro do STF para depor no Senado, acabar com os cargos vitalícios e mexer no Código Penal para penas mais duras.
Ex-vice-prefeito de Florianópolis, ex-deputado estadual e atual vereador, Afrânio Boppré (PSOL) faz campanha sem candidato a governador, mas colado na imagem de Lula (PT), sendo o nome realmente do campo da esquerda.
Hilda Deola é a candidata do PDT. Vereadora em Itajaí, é pouco conhecida do grande público, assim como Luiz Barbosa, do Novo.
Currículos diferentes que merecem o estudo e a posterior escolha pelo eleitor. Opções temos.
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