Onde as campanhas a presidente podem buscar votos para vencerem

Fotos: reprodução

Já fiz uma postagem parecida dois dias depois da votação em primeiro turno, com a definição da disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro {PL). Faltando uma semana para a votação no segundo turno, com três semanas já de uma campanha fraticida, faço uma nova contabilidade de votos, para lembrar o que está em disputa.

Lula venceu Bolsonaro com uma vantagem superior a seis milhões de votos. Muitos votos, mas insignificante se pensarmos que o Brasil tem um eleitorado de mais de 156 milhões pessoas.

Destes, 32 milhões não compareceram, 20,95% do eleitorado. Historicamente, no segundo turno, este número amplia e por isso este público tem sido o foco das duas campanhas. Lula não quer perder o que tem, Bolsonaro quer tentar diminuir a diferença.

Mesmo com 11 candidatos à Presidência no primeiro turno, cerca de 5,4 milhões de pessoas anularam ou votaram em branco, quase 4% do eleitorado. Quantos vão mudar de opinião?

Um eleitorado a ser valorizado é o que votou nos outros nove candidatos, em especial em Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT),  que conquistaram 8 milhões de votos de quase 10 milhões no total. Simone está na campanha de Lula, mas o MDB como todo não, o PDT apoia Lula, mas Ciro Gomes faz cara de paisagem, o que demonstra que, se entre as lideranças não há unanimidade, a transferência de votos está longe de ser definitiva.  Este é um extrato do eleitorado a ser conferido depois das urnas, é representativo e pode definir a eleição.

E por fim, as duas campanhas sonham em tirar votos uma da outra -por isso tanta baixaria na campanha -, é possível, mas não a ponto de fazer uma diferença no resultado final.

118,222,719 votos foram considerados válidos no primeiro turno.

 

2 Comentário

  1. Esquece, o molusco ladrão não leva esta , o povo que não votou vai em massa e também os votos nulos vão reduzir .

  2. O Nove Dedos não leva essa.O Brasileiro é Conservador.
    Agora é prá valer.Pelo andamento da carruagem,a diferença vai ser maior de 10 pontos percentuais a favor do Presidente. Santa Catarina verá Jorginho Melo como Governador.

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