Lula e Alckmim, lá. Dário, aqui. Com esta frase, o presidente estadual do PSB catarinense começou uma postagem nas redes sociais para ilustrar a foto com Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice na chapa do petista, na derradeira tentativa de emplacar o senador Dário Berger como o pré-candidato ao Governo pela Frente Democrática.
“Nosso entendimento é que, com união e inteligência, devemos formar uma aliança forte e estratégica para representar os catarinenses e apoiar Lula e Alckmin rumo a vitória”, disse o presidente estadual.
A agenda de Vignatti em Brasília foi um dos motivos alegados para o adiamento da reunião da Frente, nesta quarta, que em tese bateria o martelo sobre a chapa majoritária.
Os argumentos do PSB são válidos, tentar trazer a aliança para mais próximo de um eleitor de centro em Santa Catarina. Mas, como convencer Lula, amigo de Décio Lima, de que Dário se empenhará mais na tarefa de pedir voto para a chapa nacional do que aquele que, entre outras coisas, cuidou em sua casa da filha do presidenciável?
Além do mais, o que o PSB fará em Santa Catarina fora da Frente Democrática? Tem musculatura para uma candidatura própria? Buscará apoio de quem, se quase todas as forças que estão do outro lado apoiam Bolsonaro, com exceção do Partido Novo?
Ou seja, o PSB não tem muitas alternativas. Ou tem?
Com a frase de ” apoiar Lula e Alckmin ” , jamais o presidente do PSDB me representa , não apoio ladrão e demagogo .