Luciano Hang vai se fardar, mas decisão sobre entrar em campo fica para mais tarde

Foto: Redes Sociais

A meteórica chapa com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) candidato ao Governo e o de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) para vice, se evaporou em menos de uma semana. Tem gente que atribui a desistência de ambos a indefinição de quem podemos chamar de locomotiva da campanha, a cereja do bolo, o empresário Luciano Hang, que estaria perto de se filiar ao PP para concorrer ao Senado.

O flerte para construir a chapa dos sonhos do bolsonarismo foi feito pelos dois políticos, sem a presença de Hang, em viagem pessoal pela Europa. Dizem que muitos telefonemas foram trocados entre os três e é quase certo que os prefeitos não sentiram firmeza que o dono da Havan seja mesmo candidato. Caso contrário, não teriam desistido tão cedo.

Fui atrás de tentar entender o que se passa na cabeça do empresário, que tem ligação direta com o Palácio Planalto, sendo peça fundamental no projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).  Não está interessado na eleição estadual e por isso resiste a associar o nome com lideranças estaduais. E enfrenta resistência pessoal na família, que não quer vê-lo como candidato.

Mas, quer estar fardado para ajudar o presidente Bolsonaro dentro do sistema eleitoral e precisa estar filiado a algum partido até o dia 2 de abril. E é o que deve acontecer. Pode ser o próprio PP, do amigo Esperidião Amin, o PL e um partido pequeno, que é a vontade do empresário.

E aí, ganha mais um prazo para ver como se desenrola o cenário eleitoral, nacional e estadual, para tomar sua decisão. Sem juízo de valor, é um candidato imbatível e um cabo eleitoral poderoso.

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