Forças Armadas e o TSE, CIA e as eleições e o semipresidencialismo de Lira

Foto: reprodução

Forças Armadas e o TSE

O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou ofício ao presidente do TSE, Edson Fachin, pedindo que seja dada publicidade a todos os documentos que foram trocados entre as Forças Armadas e a corte eleitoral.

O ministro – que virou uma espécie de porta voz das reinvindicações de Bolsonaro, que nunca tiveram respaldo na realidade – quer abrir todas as sugestões feitas pela pasta para o Comitê de Transparência Eleitoral.

Dos oitenta e oito ofícios sobre as urnas enviados ao TSE, apenas sete não foram respondidos. Esses sete são o motivo da cortina de fumaça.

O documento também registra que o TSE não atendeu a um pedido de audiência do ministro.

A sensação é de que o ministro não leu a lei eleitoral. Nem ele, nem Bolsonaro.

CIA e as eleições

Segundo a Reuters, o diretor da CIA – a agência de inteligência dos Estados Unidos -, William Burns, disse a autoridades do Brasil no ano passado, que Bolsonaro deveria parar de duvidar do processo eleitoral brasileiro.

Uma das fontes ouvidas pela agência de notícias não tinha certeza se foi o próprio diretor da CIA quem expressou essa mensagem [ou alguém da delegação].

Durante sua viagem não anunciada, Burns, se reuniu no palácio presidencial com Bolsonaro e outros dois altos assessores da inteligência, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e Alexandre Ramagem, que naquele momento comandava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Semipresidencialismo de Lira

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou nesta quinta-feira, 5, ao receber o presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva, que conta com ajuda do parlamento estrangeiro para avançar no debate para implantar o semipresidencialismo no Brasil.

Para Lira, o modelo atual sistema de governo brasileiro exige uma coalização entre o Legislativo e o Executivo, contudo tem se tornado inviável devido ao grande número de partidos.

Vai ser longo esse debate!

Com informações do g1 e CNN Brasil

 

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