FIESC atenua cortes de verbas da União para BRs

Foto: Julio Cavalheiro/Secom

A FIESC está destoando das demais entidades empresariais catarinenses na cobrança dos cortes feito pelo Governo Federal para obras nas BRs, confirmado nesta semana em publicação do Diário Oficial da União. Disse em nota que “mesmo com o corte de R$ 42,3 milhões no orçamento federal para obras em rodovias de Santa Catarina, os R$ 267,8 milhões mantidos ainda representam o quarto maior valor programado para infraestrutura em 2022 dentre os estados brasileiros.”

E segue: “O valor previsto no orçamento está muito abaixo da demanda do estado e o ideal seria não ter cortes. Mas é preciso considerar as restrições fiscais do governo. Apesar da redução, o valor total para o estado é o quarto maior do país, graças ao trabalho dos parlamentares catarinenses, que conseguiram incluir emendas para a área de infraestrutura no orçamento”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Agora precisamos acompanhar a efetiva aplicação dos valores previstos”, acrescenta.

As emendas parlamentares incluídas representam R$ 110 milhões dos R$ 267,8 milhões programados, o que representa um incremento de 69% na comparação com os recursos orçados no ano passado para o estado (R$ 158,2 milhões).

Na avaliação da FIESC, os valores vetados não chegam a comprometer os investimentos a ponto de paralisar demandas consideradas estratégicas pela indústria: as obras de duplicação das BRs 280 e 470 e de ampliação e melhorias da BR-163, no trecho São Miguel do Oeste – Dionísio Cerqueira. As obras de melhoria na BR-282 e de conclusão de contenção e pavimentação da BR-285 não tiveram redução do valor previsto.

Conforme informações obtidas pela FIESC junto ao DNIT, neste ano, mesmo considerando os cortes do orçamento, o saldo para as obras de duplicação da BR 470 é de R$ 81 milhões, o que permitirá abrir frentes de trabalho com as desapropriações, sem impacto negativo no andamento da obra.

Pois, a posição destoa da FACISC, cujo presidente escreveu nesta quarta-feira. “Novamente somos prejudicados na composição orçamentária federal. Esperamos uma reação mais contundente dos nossos representantes políticos e que alguma medida compensatória seja feita. Não podemos continuar sendo desprestigiados no contexto federal , principalmente diante de tanta contribuição que representa nosso estado no contexto público e privado”, declarou Sérgio Rodrigues Alves.

 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*