Estudantes de jornalismo criam espaço para debater temas LGBT

O jornalismo é uma ciência da comunicação que deve estar aberta a todos os campos de visão e de pensamentos. Quanto mais plural, mas ampla a visão do jornalista.  Não há espaços para preconceitos e pré-conceitos. Por isso fico bem feliz quando vejo estudantes promovendo alguma ação neste sentido. É o que você confere abaixo, no release enviado por umas destas estudantes, Ana Paula Dahlke.

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Alunos do curso de Jornalismo da Furb lançam site sobre LGBT

O objetivo é trazer visibilidade e informação para Blumenau e região sobre o tema.

A liberdade de escolher ser o que quiser e ter o direito de expressar isso deve ser garantida a todos. A história revela que há muito tempo existem pessoas com diversas opções afetivo-sexuais e, também, mostra que existe um grande preconceito contra a diversidade. Através de um questionário on-line e impresso os alunos do quarto semestre do curso Jornalismo da Universidade Regional de Blumenau (Furb) coletaram cerca de 300 respostas de cidadãos blumenauenses e da região e concluíram que a população não tem muito conhecimento e informação sobre o universo LGBT e as suas reivindicações de igualdade. Por isso, foi desenvolvido um site jornalístico para discutir e informar sobre essas questões.

Durante um semestre, na disciplina de Laboratório de Apuração e Escrita para WEB, os alunos criaram um conteúdo jornalístico digital sobre o mundo LGBT. Com o objetivo de trazer a visibilidade e informação, entrevistaram diversas pessoas que participam de coletivos de Santa Catarina, profissionais da saúde, advogados que falaram sobre políticas públicas para essa comunidade, instituições religiosas que falaram sobre a questão da aceitação e os próprios LGBTs que contaram um pouco de suas histórias. Além disso, foram abordados assuntos sobre infância e adolescência e arte, resultando em um site com conteúdo necessário e especial sobre o tema.

Dia 26/08 (sexta-feira), às 20h, no hall de entrada da Biblioteca Universitária, campus 1 da Furb, acontece a inauguração do site Te Orienta, com a presença de entrevistados, comunidade acadêmica e geral.
O conteúdo será postado gradualmente a partir do dia do evento no site www.teorienta.com, além disso, quem quiser pode acompanhar as postagens na página facebook.com/teorienta

3 Comentário

  1. Escolha de gênero é de livre arbítrio , porque políticas públicas diferenciadas ?
    Se for assim teremos inúmeras políticas públicas para poder atender a todos que pensam ser diferentes . A diferença esta na cabeça , se escolho um gênero , se escolho uma cor, se escolho uma forma de vida, não posso exigir que todos ao meu redor aceitem minha opção . Se fosse assim não teríamos várias religiões,
    não teríamos várias etnias , seríamos um único povo . O pre conceito esta na cabeça de quem é se vê diferente , se a forma de vida que escolhi me incomoda, não posso culpar quem me cerca , preciso saber me comportar em sociedade , preciso saber meus limites e respeitar a opinião dos demais . Nunca vamos ver uma passeata de homens de cuecas exigindo o direito de ser hétero , sabemos
    nossos limites e respeitamos quem nos cerca . A igualdade já existe para todos, independente de gênero, o que precisa ser feito é a mudança de comportamento, saber respeitar limites , saber comportar-se em público, saber que não será com passeatas com pessoas de sunga , de calcinha , de cuecas , com seios amostra que a sociedade do pre conceito vai mudar . Se quero respeito, primeiro preciso respeitar . Políticas públicas diferenciadas só servirão para diferenciar ainda mais que não é diferente , diferente são as pessoas que querem impor uma forma de vida , diferente é quem é pre conceituoso consigo , a desigualdade esta na aceitação de sua escolha , se não foi a escolha feliz, melhor mudar .

  2. No Brasil existem milhões de alunos, mas poucos ESTUDANTES!!! Estes aqui com certeza estão entre os milhões de alunos!!!

  3. Concordo com o Sr. Rubens. Vivam e pronto. como ele diz acima, se se comportarem em sociedade, nem serão percebidos. Querem trazer pras ruas as roupas e fantasias que usam em quatro paredes e impor respeito. Que tal um site interativo com forum e chat pra debate onde se pudesse assistir trechos das aulas de todas as grades de todos os cursos da FURB, onde alunos do ensino médio poderiam ver se gostam do curso ou não. Mais útil.

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