“Estou de sangue doce”, diz Raimundo Colombo sobre eventual candidatura de João Rodrigues

Foto: Fábio Queiroz / Agência AL

Conversei com Raimundo Colombo (PSD) na manhã desta terça-feira, 22. Queria ouvir a posição dele sobre o retorno do seu colega de partido, João Rodrigues, ao tabuleiro pré-eleitoral catarinense, afinal, se a aliança que está sendo tentada pelo prefeito de Chapecó vingar, faltará espaço para o ex-governador, que está sempre bem colocado nas pesquisas internas de avaliação.

Colombo disse que jantou com João Rodrigues e com o presidente do PSD, deputado estadual Milton Hobus na noite desta segunda-feira e que lá foi colocado um prazo, 30 de março, para que Rodrigues conseguisse viabilizar a aliança, que contaria com o PP, na figura do empresário Luciano Hang, candidato ao Senado e um outro prefeito de vice, no caso, ou o de Florianópolis Gean Loureiro (UB) ou o de Criciúma Clésio Salvaro (PSDB). O prazo de 30 de março coincide com a véspera da data de desincompatibilização para prefeitos que queiram ser candidatos.

Aí entra a principal dificuldade de João Rodrigues, afinal ele foi eleito em 2020, ou seja, deixaria a Prefeitura um ano e quatro meses deste mandato, ele que foi prefeito por duas gestões anteriores, entre 2005 e 2012.

Outra dificuldade seria evitar uma chapa que ficasse com uma cara muito bolsonarista, com a presença de Luciano Hang, o que contraria as diretrizes do PSD nacional, leia-se Gilberto Kassab.

“Não vou atrapalhar, se ele conseguir viabilizar a aliança, vou apoiar. Caso contrário, não vou me furtar a participar do processo”, disse Colombo fazendo críticas ao governador Moisés (Republicanos), candidato à reeleição. “Estou de sangue doce”, finalizou uma das peças chaves deste tabuleiro eleitoral catarinense, que não tem a pressa para definir sua participação nas eleições como é o caso de João Rodrigues e outros prefeitos.

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