Dobradinha que garantiu vitória na Mesa Diretora da Câmara de Blumenau de olho em 2026

Fotos: CMB

Como sempre acontece, muitos vereadores se ensaiam para colocar os nomes para a disputa da eleição estadual, seja para Assembleia Legislativa ou para  Câmara dos Deputados. Em Blumenau, percebemos movimentação intensa entre pelo menos dez parlamentares.

E uma dobradinha já está sendo construída para 2026. Egídio Beckhauser (Republicanos) para deputado federal e Aílton de Souza, o Ito (PL), para deputado estadual. Uma dobradinha que começou logo após a eleição municipal de 2024, na disputa para a Mesa Diretora da Câmara. A articulação de Ito e Egídio minou a candidatura de Almir Vieira (PP), o favorito até então para presidir o Legislativo e garantiu os dois na Mesa, um como presidente e outro como segundo secretário.

O problema será a concorrência para os dois dentro dos seus partidos e junto a seus aliados histórico. O PL de Blumenau já tem, por exemplo, o ex-prefeito Mário Hildebrandt como candidato à Assembleia Legislativa e o também ex-prefeito João Paulo Kleinübing trabalha para ser candidato a deputado federal, ainda sem a definição de partido, que pode ser o PL ou o próprio Republicanos.

PS: O Informe Blumenau se atrapalhou. O presidente da Casa, Aílton de Souza, o Ito, é pré-candidato a deputado federal e Egidio Beckhauser é pré-candidato a estadual.

Ito já conversou com Bruno Mello, filho de Jorginho, e busca ser o candidato a deputado a federal na região do Vale do Itajaí.

Caso as candidaturas de Hildebrandt e Kleinübing se confirmem, deve ser a dobradinha preferencia do governador Jorginho Mello (PL) no Vale do Itajaí.

Isso sem contar nas prováveis candidaturas à reeleição de Marcos da Rosa (União), Napoleão Bernardes (PSD) e até Ivan Naatz (PL), caso não consiga seu objetivo de virar desembargador, e Ismael dos Santos (PSD).

Ou seja, além de adversários importantes que sairão da própria Câmara, a dobradinha Egidio-Ito enfrentará lideranças importantes regionalmente, que devem ter o apoio da liderança maior do PL, no caso Jorginho Mello. Não é impossível, mas não será tarefa fácil.

 

 

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