Desembargador Jorge Borba se pronuncia sobre denúncia de trabalho escravo em sua casa

Um ato de amor. Assim se pronunciou, através de nota, o desembargador, natural de Blumenau, Jorge Luiz de Borba, se referindo a ação da PF com o MPF, a partir de uma suspeita de trabalho análogo ao escravo. A trabalhadora, com deficiência auditiva, seria mantida na residência sob “trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes, sem remuneração”, diz um trecho da investigação.

Tratamos sobre o tema aqui. Confira a manifestação do desembargador.

Venho manifestar surpresa e inconformismo com o ocorrido, antecipando, desde logo, que aquilo que se cogita, infundadamente, como sendo “suspeita de trabalho análogo à escravidão”, na verdade, expressa um ato de amor. Haja vista que a pessoa, tida como vítima, foi na verdade acolhida pela minha família.

Trata-se de alguém que passou a conviver conosco, como membro da família, residindo em nossa casa há mais de 30 anos, que se juntou a nós já acometida de surdez bilateral e muda, tendo recebido sempre tratamento igual ao dado aos nossos filhos.

Embora irresignado, confio serenamente na justa elucidação dos fatos, certo de que, quem faz o bem não pode ser penalizado. Colocamo-nos à disposição de todos, posto que dispomos de elementos suficientes para comprovar a dignidade dos nossos propósitos, que foram, são e serão exclusivamente humanitários, de amor ao próximo.

Desembargador Jorge Luiz de Borba”

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